2º TURNO 🗳 Simone Tebet declara apoio a Lula: “Reconheço nele compromisso com a democracia”
A ex-candidata à presidência da República Simone Tebet (MDB) declarou voto ao ex-presidente Lula (PT), que está no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Tebet agradeceu pelos votos que recebeu dos brasileiros, mais de 4 milhões, e afirmou que o que está em jogo na eleição presidencial é maior do que vontades individuais.
O que está em jogo é muito maior do que cada um de nós. Votarei com a minha consciência e com minha razão. Minha razão de democrata e minha consciência de brasileira. E minha consciência me diz que me omitir seria desonrar minha história de vida pública. Não anularei meu voto, não votarei em branco, não cabe a opção da neutralidade. Há um Brasil a ser reconstruído, um povo a ser reunido na diversidade, hoje esmigalhada”, declarou.
“Ainda que mantenha as críticas que fiz quando falei sobre Luiz Inácio Lula da Silva, mas depositarei nele o meu voto, porque reconheço nele o compromisso com a democracia e com a constituição, o que desconheço do atual presidente. Meu apoio não será por adesão, meu apoio é por um Brasil que sonha em ser de todos”, disse Simone Tebet.
A emedebista fez críticas ao atraso do governo federal em comprar vacina, à política de liberação de armas de fogo, à fome no Brasil e também ao orçamento secreto. Tebet citou também a questão da religião no país e frisou a relevância da diversidade.
“De que vale irmos às nossas igrejas se não somos capazes de pregar o evangelho e o respeito ao próximo?”, questionou.
A ex-candidata apresentou cinco pontos à campanha de Lula como sugestões para serem incorporados. Veja os cinco pontos:
Educação: ajudar municípios a zerar filas na educação infantil para crianças de três a cinco anos e implantar, em parceria com os estados, o ensino médio técnico, com período integral e conectividade, garantindo uma poupança de R$ 5 mil ao jovem que concluir o ensino médio, como incentivo para que os nossos jovens voltem à escola;
Saúde: zerar as filas de cirurgias, consultas e exames não realizados no período da pandemia, com repasse de recursos ao SUS;
Resolver o problema do endividamento das famílias, em especial das que ganham até três salários mínimos mensais;
Sancionar lei que iguale salários entre homens e mulheres que desempenham, com currículo equivalente, as mesmas funções. Esse projeto já foi aprovado no Senado Federal e encontra-se parado na Câmara dos Deputados;
Um ministério plural, com homens, mulheres e negros, todos tendo como requisitos a competência, a ética e a vontade de servir ao povo brasileiro.