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BRASIL 🇧🇷 Por que posse de Lula poderá não ter o tradicional desfile no Rolls-Royce

  • Responsável pela posse de Lula, Janja informa que Rolls-Royce foi danificado na gestão Bolsonaro;
  • O veículo pertence à presidência da República desde a década de 1950 e passou por Getúlio e JK;
  • Janja garantiu que Lula desfilará em carro aberto, mas não garantiu que seja o tradicional Rolls-Royce;

A futura primeira-dama e responsável pela cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou, nesta quarta-feira (7), que o Rolls-Royce, carro tradicionalmente usado em cerimônias oficiais com presidentes da República do Brasil, pode não fazer parte do evento do petista. Isso porque, aparentemente, o veículo foi danificado na gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Janja, como é mais conhecida, garantiu que Lula deve circular em automóvel aberto, mas explicou que o Rolls-Royce pode não estar em condições de uso.

“Parece que ele (o carro) foi danificado na última posse”, disse. “Eu vi que talvez (o carro) teria sido danificado, no banco. O embaixador (Fernando Igreja) está responsável e a nossa equipe vai averiguar isso para ver se está em condições. Já é um carro bastante antigo e a gente sabe que não é tão fácil assim”, apontou a socióloga.

Por questões de segurança, Janja não informou de onde o carro com Lula partirá no dia do evento.

Desde a posse de JK

O automóvel que leva os presidentes eleitos para a cerimônia de posse em Brasília (DF), e integra outros eventos oficiais, tem 66 anos e foi usado pela primeira vez em 1953, por Getúlio Vargas durante as comemorações do Dia do Trabalho, em 1º de maio daquele ano.

O automóvel conversível, de modelo Silver Wraith, foi fabricado em 1952, na Inglaterra, e transportado por navio de Londres para o Rio de Janeiro, então capital brasileira, no ano seguinte. Desde então, pertence à Presidência da República e já conduziu todos os presidentes do Brasil, lembra reportagem da BBC.

O primeiro evento de posse com participação do carro foi com Juscelino Kubitschek, em 1956, ainda no Rio de Janeiro. De lá pra cá, o veículo já levou Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), além de Bolsonaro.

Chefes do Executivo Nacional também usam o automóvel no desfile de 7 de setembro.

Carluxo no banco de trás

Em 2019, quando assumiu o cargo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) circulou com a esposa, Michelle, mas convidou o filho dele, o senador Carlos Bolsonaro (PL-SP), para desfilar junto no banco de trás do carro.

Na época, a decisão foi considerada uma forma de reconhecer o papel do parlamentar na vitória do pai. O congressista era a figura principal à frente das redes sociais de Bolsonaro.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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