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BRASIL 🇧🇷 Semana decisiva vai ‘destravar’ formação de governo Lula

Agenda com julgamento do orçamento secreto no STF e encerramento das atividades do Congresso Nacional desafia presidente eleito. Impasse bloqueia divulgação de ministério, que pode ganhar fôlego nos próximos dias

A 13 dias de tomar posse pela terceira vez como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma semana decisiva para a formação de seu futuro governo, obter uma base no Congresso e conseguir garantir recursos orçamentários para suas promessas de campanha. O presidente eleito ainda terá de enfrentar outros dois desafios: o impactos do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade do orçamento secreto, prometido para a manhã de hoje — o que pode gerar má vontade de muitos parlamentares que defendem a medida, afetando a votação de temas caros a Lula no Legislativo —, e o prazo de encerramento das atividades de deputados e senadores.

A 13 dias de tomar posse pela terceira vez como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma semana decisiva para a formação de seu futuro governo, obter uma base no Congresso e conseguir garantir recursos orçamentários para suas promessas de campanha. O presidente eleito ainda terá de enfrentar outros dois desafios: o impactos do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade do orçamento secreto, prometido para a manhã de hoje — o que pode gerar má vontade de muitos parlamentares que defendem a medida, afetando a votação de temas caros a Lula no Legislativo —, e o prazo de encerramento das atividades de deputados e senadores.

A intenção de Lula é usar essas pastas para atrair partidos que elegeram número considerável de parlamentares, mas não fizeram parte da sua coligação, como MDB e União Brasil. Ao mesmo tempo, o presidente eleito precisará conter a pressão do seu próprio partido, que teme entregar postos de destaque a nomes de fora da sua sigla.

Lula, assim, terá que resolver esses conflitos. Em jogo, estão não apenas a governabilidade de seu governo, mas a aprovação da PEC da Transição. Na semana passada, Brasília viveu uma “queda de braço” entre o petista e alguns partidos, em especial do Centrão. Enquanto Lula quer apenas anunciar seus ministros após ver a PEC aprovada, líderes de alguns partidos exigiam o contrário: só votariam o texto se já soubessem previamente o espaço que terão na Esplanada dos Ministérios.

Em 2002, Lula havia indicado oito ministros até o dia 19 de dezembro, restando 28 para o resto do mês. Na época, o petista concluiu seu gabinete no dia 23 de dezembro. Ou seja, se repetir este padrão, Lula poderá concluir seu gabinete até sexta-feira.

Lula escalou um time de parlamentares experientes para comandar a articulação política do novo governo. A tropa de choque será formada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) e pelos deputados José Guimarães (PT-CE) e Alexandre Padilha (PT-SP) — que deve ser nomeado para o Ministério das Relações Institucionais.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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