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PIB do Brasil cresce 1,9% e surpreende o mercado, que apostava menos

O mercado pessimista errou. O PIB, Produto Interno Bruto, do Brasil cresceu e surpreendeu as expectativas: chegou a 1,9% no primeiro semestre de 2023.

Os dados foram divulgados hoje (01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil foi de R$ 2,6 trilhões.

O valor coloca agora o país no 4° lugar do ranking global de crescimento, ficando atrás de Hong Kong (5,3%), Polônia (3,8%) e China (2,2%). A alta do Brasil se explica principalmente pelo crescimento da Agropecuária.

Surpreendente

Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB teve um crescimento de 4,0%.

Agora, no acumulado dos quatro trimestres que se encerram em março deste ano, o PIB já registra uma elevação de 3,3% quando comparado ao ano anterior.

A expectativa da Refinitiv era um crescimento de 1,3%. A divulgação do resultado inesperado fez com que o dólar caísse e a IBOVESPA tivesse alta no país.

Setores em alta

Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, coloca como agente principal do ótimo resultado a agropecuária.

“A safra da soja é concentrada no primeiro semestre do ano. Ao compararmos o quarto trimestre de um ano ruim com um primeiro trimestre bom, observamos esse crescimento expressivo da Agropecuári”, disse a coordenadora.

O setor de serviços, que tem maior peso na conta, também cresceu. O aumento de 0,6% foi puxado, principalmente, pelos resultados positivos nos setores de Transportes e Atividades Financeiras, ambos com 1,2% de alta.

“A alta no setor dos Transportes foi influenciada tanto pelo transporte de carga quanto o de passageiros. Na Atividades Financeiras, foi puxada pela parte de seguros, pois o valor dos prêmios cresceu, mas o dos sinistros caiu, e o setor ganha quando isso acontece”, destacou Rebeca.

Setores em baixa

Ainda que o resultado do PIB do Brasil para o 1° trimestre tenha surpreendido o mercado, alguns setores tiveram queda considerável.

O setor de Informação e Comunicação apresentou uma redução de (-1,4%). O valor é a maior queda do primeiro trimestre.

“A queda dessa atividade pode ser explicada, em grande parte, por uma base de comparação alta. Foi a atividade que mais cresceu depois da pandemia, se encontra 22,3% acima do patamar do quarto trimestre de 2019”, explicou a coordenadora.

A Indústria apresentou uma certa estabilidade (-0,1%), motivada pelas quedas de bens de capital e bens intermediários.

Junta-se aos grandes

Há muito o que comemorar com o resultado positivo. Agora o país junta-se às grandes economias do planeta que apresentaram bons números quando comparados ao 1° trimestre de 2022.

O ranking realizado pela Austin Rating, reuniu 61 países e colocou o Brasil na 3° posição.

Segundo dados disponibilizados pela consultoria, a economia brasileira teve um crescimento na média dos BRICS (1,9%).

Em valor, o PIB do Brasil ocupa agora a 10° posição no ranking das 15 maiores economias do mundo, protagonizando U$ 2,082 trilhões.

Vai país!

 

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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