Pix Automático vai substituir o débito automático para pagar contas
O brasileiro vai poder pagar suas contas recorrentes pelo Pix de forma mais fácil. O Pix Automático promete substituir o serviço que hoje é feito pelo débito automático, a partir de 2024.
Com isso, será possível fazer pagamentos recorrentes como academia, telefone, escolas e outros, de forma fácil e automatizada.
O Banco Central anunciou a novidade nesta quarta, 21, e informou que em abril de 2024 a nova funcionalidade vai estar disponível. Será preciso apenas fazer uma autorização prévia.
Mais facilidade
Cada vez mais brasileiras optam por deixar as contas na função automática em conta corrente e é nesse sentido que o Banco Central (BC) resolveu seguir.
Quando comparado ao débito automático, que exige convênios bilaterais com múltiplas instituições, o Pix vai ser disponibilizado para empresas de todos os portes e segmentos.
“A novidade irá ampliar o leque de alternativas disponíveis para que empresas de todos os tipos e segmentos recebam seus pagamentos recorrentes”, disse o BC em comunicado.
Além de ser pouco acessível para a população geral, os pagamentos recorrentes no cartão são caros e possuem uma grande complexidade operacional, explicou o Banco Central.
Com a nova função qualquer conta recorrente que hoje pode ser paga via cartão, poderá ser usada no serviço do Pix.
Como autorizar
Sempre gratuito para quem vai pagar, o Pix Automático vai tarifar as empresas no momento do recebimento.
Quando o serviço ficar disponível, será necessário conceder uma autorização prévia que pode ser realizada pelo aplicativo do banco, QR Code ou Pix Copia e Cola.
Essa autorização pode ser cancelada a qualquer momento.
O Banco Central também afirmou que os usuários terão a possibilidade, se quiserem, de limitar o valor da parcela que será debitada da conta corrente.
As regras
O modelo vem sendo sendo trabalhado pelo BC desde o final de 2021 e numa reunião na última segunda-feira, foi anunciado o cronograma que regerá a implementação do serviço.
A publicação das regras sai em setembro deste ano.
O desenvolvimento do sistema será de outubro até fevereiro de 2024.
Com informações da Agência Brasil.