Líderes mundiais repercutem terremoto no Marrocos e oferecem ajuda
Diversos líderes mundiais falaram sobre o terremoto que atingiu o Marrocos na sexta-feira (8) e deixou centenas de mortos. Muitas autoridades ofereceram ajuda ao país africano
Ao menos 632 pessoas morreram e outras 329 ficaram feridas, segundo a emissora estatal Al-Aoula, citando o Ministério do Interior. Além disso, 51 pessoas estão em estado crítico, disse Al Aoula.
Esse terremoto foi o mais forte a atingir aquela parte do país norte-africano em mais de 100 anos, segundo o Serviço Geológico dos EUA.
Veja a repercussão mundial sobre o terremoto
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, enviaram condolências ao povo marroquino antes da cúpula do G20, em que participam, na Índia.
“Estas são notícias terríveis do Marrocos. Nestas horas difíceis, nossos pensamentos estão com as vítimas do terremoto devastador”, escreveu Scholz neste sábado (9) no X, anteriormente conhecido como Twitter.
Von der Leyen também expressou sua solidariedade: “Meu coração está com o povo marroquino diante do terrível terremoto que ceifou centenas de vidas na noite passada”.
Ela destacou que seus pensamentos estão com as famílias das vítimas e dos feridos, desejou-lhes uma rápida recuperação e elogiou as equipes de resgate por seu “trabalho admirável”.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, iniciou seu discurso de abertura da Cúpula do G20 neste sábado oferecendo suas “sinceras condolências a todos os afetados” pelo terremoto.
É meu desejo que todos os feridos se recuperem rapidamente. Neste momento difícil, os meus pensamentos estão com Marrocos e estamos preparados para oferecer toda a assistência possível”, declarou.
A França expressou solidariedade com “Marrocos e o povo marroquino amigo” após o “terrível” terremoto que abalou o país.
“Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias, e admiramos o trabalho das equipes de resgate que ajudam incansavelmente os feridos”, escreveu a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, no X.
Pouco depois do terremoto, a Embaixada Francesa abriu um centro de crise no país do norte de África, onde vivem 30 mil dos seus cidadãos.
A Organização das Nações Unidas (ONU)declarou que está pronta para ajudar o governo marroquino.
“O secretário-geral ficou profundamente triste ao saber do terremoto que atingiu hoje Marrocos e que ceifou muitas vidas”, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do chefe da ONU, em um comunicado.
“O secretário-geral expressa a sua solidariedade ao governo e ao povo de Marrocos nestes tempos difíceis. Ele dirige as suas mais sinceras condolências às famílias das vítimas e deseja uma rápida recuperação aos feridos”, acrescenta o comunicado.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, instruiu os órgãos governamentais a se mobilizarem para fornecer assistência ao Marrocos, incluindo a preparação para enviar uma delegação de ajuda, anunciou o gabinete de Netanyahu neste sábado.
“O primeiro-ministro disse que o povo de Israel está ao lado dos nossos amigos, o povo de Marrocos, durante este momento difícil e reza pelo seu bem-estar, e que ajudaremos no que for necessário”, afirmou o gabinete num comunicado.
Marrocos estabeleceu relações diplomáticas formais plenas com Israel em 2020, como parte dos Acordos de Abraham.