ALEGO | Frente Parlamentar das Energias Renováveis é instalada com o intuito de somar esforços contra o aquecimento global

Além de Rezende e Tejota, a associação é composta pelos deputados: Bia de Lima (PT), Dra. Zeli (UB), Karlos Cabral (PSB), Vivian Naves (PP), Dr. George Morais (PDT), Cairo Salim (PSD), Fred Rodrigues (DC), Wagner Neto (SD) e Mauro Rubem (PT).

Após aprovação do Regimento Interno, Rosângela Rezende destacou a importância da criação da frente parlamentar, na Casa de Leis, bem como a realização de importantes iniciativas, no Estado de Goiás, no sentido de conter o aquecimento global.

A deputada evidenciou ainda a atuação do Governo de Goiás em prol da preservação do meio ambiente e a sustentabilidade, no Estado, em especial com a criação de importantes programas, como: Desmatamento Ilegal, Consórcio Brasil Verde e Virada Ambiental.

“Também é ofertado um curso de aperfeiçoamento aos secretários municipais de meio ambiente e vereadores, na Alego, para que façamos chegar na ponta a importância do não desmatamento ilegal, do uso de energias renováveis, dentre outros pontos”, salientou.

Desenvolvimento

Presente na instalação da Frente Parlamentar de Energias Renováveis, o diretor de regulação em assuntos legislativos da Casa dos Ventos, Pedro Dittrich, parabenizou a iniciativa da Alego e destacou a importância das energias renováveis para o desenvolvimento, não apenas do Estado, mas do País, como um todo.

“Como uma das maiores desenvolvedoras de energia renovável no Brasil, gostaria de louvar essa iniciativa da Assembleia Legislativa de Goiás, especialmente do deputado Lincoln Tejota, em propor a criação desse grupo, que visa apoiar e lutar pelo desenvolvimento das energias renováveis no Estado de Goiás e na região Centro-Oeste do País”, frisou. E acrescentou: “Quando se faz um movimento desses, com a união de forças para desenvolver uma determinada causa, os resultados são melhores e mais rápidos”, acrescentou.

Atividades

A Frente Parlamentar das Energias Renováveis pretende, conforme o requerimento, buscar meios de, entre outras atividades, induzir o maior consumo de energias renováveis consumidas no Estado de Goiás; incentivar a agregação de valor nas atividades agrícolas através de processamento de grãos para produção de biocombustíveis, especialmente o SAF (sigla em inglês para Combustível Sustentável de Aviação), metanol, hidrogênio, amônia, entre outros; incentivar a eletrificação das lavouras por intermédio de incentivos à irrigação, entre outros meios.

E ainda: incentivar a produção de fertilizantes verdes no Estado; desenvolver demais indústrias e atividades verdes para as quais o Estado de Goiás é naturalmente vocacionado ou que pode alcançar vantagens competitivas relevantes; e fomentar o desenvolvimento de programas de formação e capacitação da mão de obra necessária para o desenvolvimento das energias renováveis em Goiás.

O documento destaca que a frente parlamentar pretende ainda “atuar em prol da retomada do crescimento econômico robusto e sustentável do Estado, por meio das fontes renováveis de energia, com investimentos em geração de energia renovável e nas indústrias que façam uso dessas energias, bem como lutar pela aprovação célere das proposições legislativas que aperfeiçoem a legislação vigente, assegurando os ajustes que se fizerem importantes nos textos em discussão na Alego; além de estimular a eletrificação sustentável e limpa da economia estadual, como vetor de desenvolvimento”.