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Goianas detidas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagem com droga se revoltam com prisão de líbio em caso parecido: ‘Absurdo’

Brasileiras ficaram presas por 38 dias. Líbio com cidadania brasileira foi preso depois de embarcar no aeroporto de Guarulhos, após criminosos retirarem a etiqueta da mala dele e usarem em bagagem com drogas de outro voo.

Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as duas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

As goianas Kátyna Baía e Jeanne Paollini, que ficaram presas na Alemanha por 38 dias após terem bagagens trocadas por malas com drogas, se revoltaram com a prisão do líbio Ahmed Hasan, de 37 anos, em um caso parecido com o delas. Ele é acusado de tráfico de drogas. O caso novamente aconteceu no aeroporto de Guarulhos.

 

“Uma nova vítima do mesmo crime e absurdo que cometeram contra nós”, comentou Kátyna Baía em suas redes sociais.

Katyna e Jeanne recuperaram os pertences no último 7 de setembro. Elas tiveram as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos enquanto aguardavam o voo que as levaria para Frankfurt, na Alemanha. As duas planejavam ficar 20 dias na Europa, mas foram detidas no dia 5 de março e ficaram 38 dias presas depois que policiais alemães encontraram cocaína em duas malas de 20 kg com o nome delas (relembre o caso abaixo).

“A entrega dos nossos pertences sinaliza que está muito próximo do Ministério Público alemão encerrar de vez essa injusta acusação de tráfico internacional de drogas. É um motivo de grande felicidade para nós”, disse Kátyna Baía.

Posteriormente, a Polícia Federal descobriu que as etiquetas das bagagens tinham sido trocadas por uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Suspeitos de integrarem esse grupo foram presos pela polícia.

Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as malas recuperadas, na Alemanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Arquivo pessoal/Luna Provázio
Jeanne Paollini e Kátyna Baía e as malas recuperadas, na Alemanha — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Arquivo pessoal/Luna Provázio

 

Prisão injusta e chegada ao Brasil

 

A Kátyna e Jeanne foram presas de forma injusta e contaram que chegaram a ser maltratadas pela polícia alemã.

“Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence. Se fôssemos cumprir o que a legislação de lá ordenava, iríamos ficar em média 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez não veríamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa pátria amada”, desabafou.

A veterinária Jeanne ressaltou a importância da ação dos órgãos de segurança brasileiros de conseguir provas, com agilidade, que comprovem a inocência do casal.

Brasileiras que tiveram malas trocadas por bagagens com drogas abraçam família

“Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos”, afirmou.

As brasileiras chegaram a Goiânia no dia 14 de abril. A irmã de Kátyna, Lorena Baía, explicou que toda a família já está reunida na capital. Ao ser questionada sobre como foi o voo, Lorena desabafou.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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