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Campo de refugiados de Gaza bombardeado por Israel é o maior do território e existe desde 1948; saiba mais sobre Jabalia

A agência da ONU para os palestinos afirmou que tem 16 escolas no campo de refugiados de Jabalia.

Israel bombardeou o campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, na terça-feira (31), com o objetivo de matar Ibrahim Biari, um comandante do Hamas envolvido no ataque de 7 de outubro em território israelense.

O país afirmou que conseguiu matar Biari e “muitos outros terroristas”.

Para descrever o campo de Jabalia, a rede BBC entrevistou Tamara al-Rifai, da agência da ONU para os palestinos. É um campo pobre que existe desde 1948. A maioria da população depende de ajuda. Inicialmente, era um lugar só com barracas de lonas, mas depois foi substituído por casas simples.

Há oito campos para refugiados no território, e esse é o maior deles. A agência da ONU tem 16 escolas no campo.

De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, o bombardeio deixou mais de 50 mortos. Um vídeo feito pela agência de notícias AFP mostra pelo menos 47 corpos cobertos por panos brancos no chão do pátio de um hospital.

Outros combates na Faixa de Gaza

 

O exército de Israel afirmou que as forças armadas do pais travaram duros combates com os terroristas do Hamas no interior da Faixa de Gaza. Eles afirmaram que dezenas de combatentes palestinos foram mortos e que 11 soldados israelenses morreram — são as primeiras baixas desde o início da campanha de represália.

Israel também disse que atingiu 300 alvos na quarta noite de incursões terrestres em Gaza.

O Hamas respondeu com tiros antitanque e disparos. As brigadas Ezzedin al Qassam, o braço armado do Hamas, afirmaram que Gaza se tornou um cemitério para os soldados israelenses.

Corpos de palestinos mortos após explosão em campo de refugiados de Jabalia, em 31 de outubro de 2023 — Foto: Fadi Whadi/Reuters

Corpos de palestinos mortos após explosão em campo de refugiados de Jabalia, em 31 de outubro de 2023 — Foto: Fadi Whadi/Reuters

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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