Israel retoma combates na Faixa de Gaza após Hamas violar trégua
Foguete lançado da Faixa de Gaza foi interceptado pelos militares israelenses nesta sexta-feira (1º). Pausa no conflito durou 7 dias e foi marcada pela libertação de reféns.
Israel anunciou o retorno ao combate contra o grupo terrorista Hamas após eles violarem o acordo de trégua, nesta sexta-feira (1º). Durante a madrugada, um foguete lançado da Faixa de Gazafoi interceptado pelas Forças de Defesa de Israel.
O lançamento do foguete contra Israel aconteceu pouco antes do fim do acordo de pausa no conflito, que estava programado para as 7h desta sexta-feira, no horário local (2h, em Brasília).
Na manhã desta quinta o Hamas também comandou um atentado terrorista contra um ponto de ônibus na capital israelense. 3 pessoas morreram e 6 ficaram feridas.
Além disso, sirenes foram soadas em comunidades israelenses que ficam próximas a Gaza.
“O Governo de Israel está empenhado em alcançar os objetivos da guerra: libertar os reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza nunca mais constitua uma ameaça para os residentes de Israel.”
O cessar-fogo temporário entre Israel e o Hamas durou sete dias e foi marcado pela troca de reféns que estavam sob o poder do Hamas por prisioneiros palestinos mantidos por Israel.
Mais de 100 reféns foram libertados durante a trégua. 240 palestinos também foram soltos, na maioria, adolescentes presos por atirar pedras contra militares israelenses, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Além disso, durante a pausa, a Faixa de Gaza recebeu caminhões com ajuda humanitária destinada aos civis palestinos.
A trégua começou no dia 24 de novembro e teve o prazo prorrogado por duas vezes. A última extensão no acordo aconteceu na quinta-feira (30), quando o Hamas se comprometeu a libertar mais reféns, enquanto Israel anunciou que soltaria mais presos palestinos.
O jornal “The Wall Street Journal” chegou a publicar uma reportagem afirmando que um novo acordo havia sido fechado para estender a pausa por mais um dia, citando autoridades do Egito. No entanto, Israel e Hamas não anunciaram nenhuma nova prorrogação.