ALEGO adia 2º encontro com a diretoria da Equatorial Energia; entenda o motivo
A Comissão de Minas e Energia do Parlamento goiano, presidida pelo deputado Lineu Olimpio (MDB), adiou o encontro marcado para o fim de janeiro com a diretoria da empresa fornecedora de energia no Estado, a Equatorial Energia Goiás. Na reunião, a diretoria da empresa apresentaria aos parlamentares o plano de ações para o ano de 2024, focado sobretudo em soluções para evitar as constantes quedas de energia, que afetaram a população goiana no segundo semestre de 2023.
O encontro foi agendado para 90 dias após a realização de audiência pública, solicitada pelo deputado Gugu Nader (Agir), no dia 31 de outubro de 2023. Na ocasião, o presidente da Equatorial Energia Goiás, Lener Jayme, enfatizou o compromisso da empresa com a reconstrução da rede de energia e destacou o pacto da fornecedora em colaborar em todas as instâncias para resolver os desafios enfrentados pelo Estado. O dirigente da concessionária abordou, também, a questão do dimensionamento inadequado dos disjuntores de entrada em alguns condomínios verticais e horizontais, que contribuíram para as interrupções no fornecimento do serviço.
Entretanto, a explanação deixou alguns parlamentares frustrados. Gugu observou que o encontro não tinha por objetivo discutir o passado ou fazer propaganda da Equatorial, mas sim apresentar ações concretas que a empresa pretende implementar a partir de agora. Ele questionou a falta de detalhes sobre investimentos imediatos, de médio e longo prazo, que resolveriam os problemas enfrentados pela população. Assim, Gugu solicitou uma nova reunião no prazo de 90 dias, para que a empresa apresentasse o plano de ações para o ano de 2024.
Como as atividades do Plenário para o ano de 2024 só vão recomeçar no dia 15 de fevereiro, o colegiado decidiu por adiar o encontro, ainda sem nova data definida.
A Comissão de Minas e Energia é uma das permanentes da Casa e, conforme o artigo 45 do Regimento Interno, tem como atribuição a criação e implementação de incentivos fiscais aos setores mineral, energético e de biocombustíveis; manutenção da indústria mineral, energética e de biocombustíveis em ideal nível de competitividade; assuntos relacionados à riqueza do subsolo e minas; assuntos relativos ao andamento das ações das pastas e órgãos envolvidos com a política do setor mineral, energético e de biocombustíveis em Goiás; o cumprimento da execução do Plano Estadual de Recursos Minerais e Energéticos; condições de trabalho nas empresas do setor mineral, energético e de biocombustíveis; valorização das reservas minerais através de intercâmbio tecnológico.