Braga Netto explica indicação de Rivaldo Barbosa; Caso Marielle
Como interventor, ele tinha vários secretários sob seu comando, alega a defesa
A defesa do general Braga Netto vai reforçar a ideia de que, na condição de interventor no Rio de Janeiro, ele atuava como se fosse “meio governador”, disseram ao blog fontes próximas ao ex-ministro da Casa Civil.
Esse é o argumento que servirá para argumentar que o fato de Braga Netto assinar a nomeação do ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, preso pelo assassinato de Marielle Franco, seria um ato meramente burocrático.
A versão de Braga Netto é que, como interventor, ele tinha vários secretários sob seu comando, como de Segurança Pública, Defesa Civil e Administração Penitenciária. E que os mesmos tinham autonomia para indicar seus subordinados.
No fim da tarde deste domingo, a defesa de Braga Netto emitiu nota em que afirma que a nomeação de Barbosa era de responsabilidade do então secretário de Segurança Pública durante a intervenção no Rio, general Richard Nunes. “Aos secretários cabia a indicação, avaliação, escolha dos nomeados para os cargos de comandante da PMRJ, Chefe da Polícia Civil, etc”, disse ao blog uma fonte próxima a Braga Netto.