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Entenda porque governo Lula insiste em tributação sobre lucro para compensar desoneração

Ministro das Relações Institucionais teve reunião com líderes do governo no Congresso

O governo federal vai insistir para que a proposta para compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e dos municípios tenha a possibilidade de tributação de até 1% da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para as empresas.

De acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), a medida só seria colocada em prática se as propostas pelo Senado não alcançarem a compensação. A tributação seria em todos os setores que pagam a CSLL.

“Tem acordo do governo para acolher todos os itens propostos pelo Senado no sentido de compensação. Só que, pelos cálculos da Fazenda, [as medidas do senado] são suficientes para garantir compensação. Essa proposta [de taxação da CSLL] vai continuar”, afirmou o ministro a jornalistas, depois de uma reunião entre os líderes do governo no Congresso e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (15).

O aumento na tributação é um ponto de discordância entre o Ministério da Fazenda (MF) e o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O parlamentar já se posicionou contra a inserção de mais imposto para compensar a desoneração.

O Congresso e o governo têm até o dia 19 de julho para votar medidas de compensação. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo de 60 dias para que os poderes entrem em acordo, depois que a União judicializou a desoneração e conseguiu maioria para reonerar a folha de pagamento.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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