ESTADO 🏙 Goiás confirma dois primeiros casos de varíola dos macacos
Goiás tem dois casos confirmados de varíola dos macacos. Informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), divulgadas neste sábado (9/7), indicam que os pacientes moram em Aparecida de Goiânia.
Os homens que contraíram a doença têm 33 e 34 anos. “Ambos estão em isolamento domiciliar, com boa evolução do quadro e sendo monitorados diariamente pela Vigilância em Saúde”, informou a secretaria, em nota.
Até sexta-feira, eram seis casos suspeitos no Estado. Além dos dois em Aparecida, confirmados hoje, há três sob investigação em Goiânia e um em Mineiros. Pessoas com suspeita da doença e outras que tiveram contato com elas são rastreadas e monitoradas pela Vigilância Epidemiológica de cada município.
A SES-GO reforça que os critérios para definição de caso suspeito estão ligados ao início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre.
A pasta ainda orienta para procurar unidades de saúde caso haja:
– Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de Monkeypox, nome técnico de varíola dos macacos, nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas, ou
-Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas, ou
– Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados da doença, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas, ou
– Histórico de contato íntimo com desconhecido/a (s) e/ou parceiro/a(s) causal(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas.
O processo de investigação da doença inclui a coleta de amostras do paciente. Elas são encaminhadas para o Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). Algumas amostras para diagnóstico diferencial são analisadas no próprio Lacen e outras, encaminhadas pelo Lacen ao laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.