Aécio Neves dispara: “fomos atingidos em 2022 por um tsunami chamado João Doria”; entenda o fogo cruzado no partido presidido por Marconi Perillo
Partido perdeu os oito vereadores de sua bancada na Câmara Municipal de São Paulo, seu berço político
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) disse ontem, quinta-feira (4), que o PSDB passa por uma “lipoaspiração para voltar mais esbelto” e culpou o ex-governador de São Paulo João Doria (sem partido) pelo momento da sigla.
Nas últimas semanas, os oito vereadores tucanos de São Paulo, berço do partido, pediram desfiliação. A sigla, em 2020, quando elegeu Bruno Covas prefeito, tinha a maior bancada da Câmara Municipal, com oito parlamentares, ao lado do PT.
“O PSDB, na verdade, não se fragiliza. O PSDB talvez esteja passando por uma lipoaspiração para voltar mais esbelto e mais forte para cumprir seu papel”, afirmou Aécio.
“A grande verdade é que nós fomos atingidos em 2022 por um tsunami chamado João Doria, que esfacelou o partido na busca de um projeto egocêntrico e, que ao final, nos impediu de ter uma candidatura à Presidência da República. Esse foi o equivoco maior que a direção do partido cometeu” disse Aécio Neves.
Doria, em 2021, venceu as prévias do PSDB para disputar a Presidência da República. No entanto, a candidatura não foi para frente e o partido compôs a chapa de Simone Tebet (MDB) na eleição de 2022.
Antes do segundo turno daquela eleição, o ex-governador paulista pediu desfiliação do PSDB após 22 anos.