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Bolsonaro diz que estratégia de confissão de Mauro Cid é camicase

Em conversa com jornalista, ex-presidente também negou que tenha recebido recursos de seu ex-ajudante de ordens e que tenha mandado vender presentes

O ex-presidente Jair Bolsonaro chamou de “camicase” a estratégia de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, de confessar a participação na venda de presentes recebidos pela comitiva presidencial, e de dizer que estava cumprindo determinações do ex-chefe do Executivo. As declarações foram dadas ao jornalista Túlio Amâncio, da Band.

O ex-presidente Jair Bolsonaro chamou de camicase a estratégia da defesa de Mauro Cid, que pretende confessar os crimes e afirmar que fez tudo a mando do ex-chefe do Executivo Foto: Adriano Machado/Reuters

Túlio relatou, nas redes sociais, ter conversado por telefone com Bolsonaro logo após o advogado de Cid revelar a estratégia da confissão à revista Veja. Na conversa, segundo ele, o ex-presidente disse que Cid está preso há muito tempo e, por isso, seria capaz de falar qualquer coisa para sair da cadeia.

Ele afirmou ainda que o presidente negou ter recebido dinheiro em espécie de Mauro Cid e também negou ter sido o responsável pela ordem para a venda dos bens recebidos por comitivas em visitas ao Oriente Médio.

Bolsonaro também teria, segundo o jornalista, afirmado que não falou nem com Mauro Cid nem com o pai do ex-ajudante de ordens, o general Mauro Lourena Cid, depois da operação da Polícia Federal realizada na semana passada, para não ser acusado de interferência.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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