BRASIL 🇧🇷 A expectativa no STF com o voto de Rosa Weber no julgamento mais importante do ano
Na véspera do primeiro turno das eleições, aliados de Luiz Inácio Lulada Silva apostavam que conseguiriam acabar com o orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF), com o julgamento de quatro ações que pedem que essa categoria de emendas parlamentares seja considerada inconstitucional.
Até então, implodir o orçamento secreto era considerado essencial para a governabilidade de Lula em caso de vitória. O petista passou a campanha toda dizendo que essa forma de destinação de recursos, automática e sem transparência, era uma “excrescência”.
Isso porque a distribuição dessas emendas não depende do Executivo e é controlada diretamente pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
Nas projeções do PT, o Supremo liquidaria o caso em novembro, no máximo dezembro. Agora que o petista está eleito, porém, o cálculo político não ficou tão simples assim, já que há uma outra campanha em pleno andamento: a disputa pela presidência da Câmara.