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BRASIL 🇧🇷 Imposto de Renda: Veja simulações de como vai ficar o valor com o aumento da faixa de isenção para R$ 2.640

O aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, anunciado pelo presidente Lula nesta quinta-feira (dia 16), vai trazer alívio de até R$ 55,20 no bolso de boa parte dos brasileiros, caso não haja alteração nas alíquotas de arrecadação nem nas demais faixas da tabela.

É o que mostram cálculos feitos pelo EXTRA com base na faixa apresentada pelo governo, levando em consideração as atuais alíquotas que incidem sobre cada uma das cinco faixas.

Pelo novo limite, pessoas que ganham até dois salários mínimos (R$ 2.640) ficarão liberadas de contribuir — o valor, que hoje é de R$ 1.302, será atualizado para R$ 1.320 em maio, de acordo com anúncio feito por Lula também nesta quinta-feira. A primeira faixa da tabela, hoje fixada em R$ 1.903,99, não sofre alteração desde 2015.

Para entender, na prática, como a alteração na faixa de isenção vai pesar no bolso de cada um, o EXTRA montou quatro cenários de contribuição, para trabalhadores que têm rendimento bruto — isto é, o salário sem os descontos — R$ 3 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 15 mil. A conta levou em consideração as alíquotas atuais, de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, já que o presidente não informou se haverá alteração nos percentuais.

O cálculo do Imposto de Renda é feito a partir do “fatiamento” dos valores de acordo com cada faixa de renda, sobre a qual deve incidir um percentual específico. que varia de 7,5% a 27,5%, a depender do rendimento. Esse percentual vai incidir sobre a diferença entre os valores final e inicial que limitam cada intervalo de renda — ou a diferença entre o salário e o valor inicial da faixa, caso a quantia seja menor que o último valor compreendido no intervalo.

Por exemplo, uma pessoa que recebe R$ 7 mil terá desconto mensal de R$ 1 mil no contracheque. Essa quantia é composta por: 7,5% incidindo sobre a diferença entre os valores final e inicial da primeira faixa (R$ 14); 15% incidindo sobre a diferença entre os valores final e inicial da segunda faixa (R$ 138,65); 22,5% incidindo sobre a diferença entre os valores final e inicial da terceira faixa (R$ 205,56); e 27,5% incidindo sobre a diferença entre o salário e o valor inicial da quarta faixa (R$ 642,21).

Se não houver alteração nos limites de cada faixa nem nas alíquotas incidentes, a redução vai ocorrer apenas no primeiro intervalo de renda.

Pelos valores atuais, se houver a dedução máxima dentro dessa faixa, o contribuinte vai pagar R$ 69,19, a diferença entre o valor final (R$ 2.826,65) e inicial (R$ 1.903,99), sobre a qual incide 7,5%. Com a mudança, a quantia cai para R$ 13,99 — 7,5% que incidem sobre a diferença entre R$ 2.826,65 e R$ 2.640,01. Esse valor é igual a R$ 55,20. A diferença será menor que esse valor caso o trabalhador tenha remuneração bruta inferior ao teto da primeira faixa.

Veja os cenários:

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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