BRASIL 🇧🇷 Quase metade dos brasileiros culpam Bolsonaro por gasolina cara
Resumo da notícia
Quase metade dos brasileiros entende que Bolsonaro é o maior culpado pelo aumento do preço dos combustíveis
64% entendem que Petrobras é a principal culpada
48% dos entrevistados são contra a privatização da empresa
Para 45% dos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem muita responsabilidade pelo aumento do preço dos combustíveis no país. Porém, a maior culpada, para 64% dos eleitores, é a própria Petrobras. É o que mostra o levantamento do Ipespe, divulgado nesta sexta-feira (20).
A pesquisa questionou os participantes: pensando agora sobre o aumento dos combustíveis, o quanto acha que cada um dos citados teve responsabilidade sobre esse aumento? Dessa forma, os entrevistados poderiam dar mais de uma resposta.
A Petrobras é a maior culpada para 64% dos brasileiros; outros 24% acreditam que a empresa tem um pouco de responsabilidade. Apenas 7% acham que a culpa não é da Petrobras.
Em seguida, o maior culpado é Jair Bolsonaro, segundo os participantes da pesquisa: 45% veem o presidente com muita responsabilidade e outros 25% acreditam que Bolsonaro tem um pouco de responsabilidade; 24% veem o presidente sem qualquer culpa pelos preços.
Para 40% dos participantes, governadores têm ampla responsabilidade e o mesmo índice entende que a grande causa do aumento dos combustíveis é a guerra na Ucrânia. Ainda há 37% que veem os governos de Lula e Dilma como grandes responsáveis e 32% veem o STF como maior culpado.
Privatização da Petrobras
O levantamento questionou também os eleitores sobre a privatização da Petrobras, promessa do novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. A maioria é contrária à medida.
A favor: 38%
Contra: 49%
Não sabe/não respondeu: 13%
Para 44% dos participantes, caso a Petrobras seja privatizada, os preços dos combustíveis tendem a aumentar; 26% acham que os valores continuarão os mesmos e 19% acham que os valores vão diminuir, enquanto 11% não souberam ou não responderam.
A pesquisa foi feita com 1.000 eleitores, por meio de ligações telefônicas, entre os dias 16 e 18 de maio e a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.