Carlos Bolsonaro viajou à Rússia com pai ‘sem ônus’, diz governo
Alegação do Planalto foi feita em uma publicação no Diário Oficial da União (DOU). Presidente Jair Bolsonaro chegou a defender a ida do filho "zero dois" à capital russa
O Palácio do Planalto afirmou ontem, segunda-feira (21), por meio de uma publicação no Diário Oficial da União (DOU), que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) viajou à Rússia ao lado de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), “sem ônus” aos cofres públicos.
O filho “zero dois” de Bolsonaro fez parte da comitiva presidencial à Moscou, capital russa, onde o presidente da República se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin.
Conforme informou o DOU, além de Carlos, o embaixador do Brasil na Rússia, Rodrigo de Lima Baena Soares, também fez parte da viagem oficial para a capital russa “sem ônus” aos cofres públicos.
Na última sexta (18), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou uma representação ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), solicitando que seja investigada a participação de Carlos Bolsonaro e do assessor Tercio Arnaud na viagem do presidente ao país do leste europeu.
Na representação, o senador lembra que a Rússia é um país “acusado de tentar interferir em eleições, como nos Estados Unidos”, e que por isso é preciso investigar se os dois foram até lá “ter contato com grupos que atuam nas redes sociais”.
Um dia antes, na quinta (17), o chefe do Executivo federal defendeu a ida de seu filho para Moscou. Segundo ele, em entrevista à Jovem Pan News, Carlos “se comporta, não tem qualquer despesa e trabalhou em nossas redes sociais”.