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COPA ⚽️ O “rebelde” Messi em busca da consagração em sua melhor Copa do Mundo

Lionel Messi chega a sua segunda final de Copa do Mundo em busca do único título que ainda lhe falta, entre clubes e seleção. Após uma sequência de derrotas em três finais seguidas, entre Mundial e Copas América, Messi conseguiu tirar os argentinos da seca de títulos com uma vitória sobre o Brasil, em pleno Maracanã, na final da Copa América do ano passado. E agora quer o título mundial para se colocar ao lado de Diego Armando Maradona no panteão dos maiores ídolos do futebol argentino.

Se a vida e carreira de Maradona fossem transpostas para uma forma artística, poderiam ser cantadas como se fossem um tango: intenso, vulnerável e dramático. Enquanto isso Messi se aproxima mais de um bom rock argentino, sempre muito correto e confiável, com alguns grandes arroubos de rebeldia.

Bom-moço fora dos campos, a personalidade de Messi sempre despertou comentários de que não seria o líder ideal para levar a Argentina adiante em qualquer competição. Foi questionado enquanto liderança e até como jogador, acusado de preferir jogar pela seleção da Espanha, país onde vive desde a adolescência e onde fez boa parte de sua carreira profissional. Não repetia as atuações pelo Barcelona quando jogava pela Albiceleste,

Foi então que a rebeldia juvenil tão representativa do rock deu as caras. Ainda em campo, em lágrimas, se “aposentou” da seleção ao perder a Copa América Centenário para o Chile, nos pênaltis, em 2016, um ano depois de ter perdido a mesma final para o mesmo adversário da mesma forma. Rebelou-se contra o técnico Jorge Sampaoli e liderou uma ‘revolta’ dos jogadores contra o comandante durante a Copa de 2018, com a imprensa argentina chegando a afirmar que era Messi quem escalava o time. Ano passado saiu do Barcelona, após 21 anos no clube, para se aventurar no futebol francês.

O jogador que provocou holandeses nas quartas-de-final e é capaz de fazer gestos provocativos diante do técnico da seleção rival é a versão Messi rock ‘n roll em seu estado puro. Se Maradona era Lanús, Buenos Aires, tango; Messi é Rosário, Santa Fé, rock.

Mural com os rostos de Messi e Maradona. Foto: LUIS ROBAYO/AFP via Getty Images

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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