Esporte

COPA CATAR 🇶🇦 Polícia do Catar faz pergunta inusitada para repórter furtada ao vivo

A repórter argentina Dominique Metzger passou por uma situação inusitada em Doha, no Catar, onde está trabalhando na cobertura da Copa do Mundo. Ela denunciou ter sido roubada durante uma participação ao vivo no canal de TV em que trabalha. Ao fazer o boletim de ocorrência, a polícia catari perguntou se ela preferia que o assaltante fosse preso ou deportado do país.

Segundo Metzger, ela estava nas ruas de Doha quando percebeu que havia sido furtada. Ela disse que perdeu a carteira com documentos, dinheiro e cartões. O fato teria acontecido na última sexta-feira (18).

“Bem, experiência do Catar: minha carteira acabou de ser roubada quando estávamos fazendo a transmissão ao vivo. Estou na delegacia de polícia e me mandaram aqui fazer queixa porque garantem que está tudo sob vigilância e que vão encontrar a carteira que tinha os meus documentos, dinheiro, cartões, que obviamente é o que mais me preocupa”, contou nas redes sociais.

“Não percebi quando fui assaltada. A certa altura, estávamos dançando com algumas pessoas (e mexendo) no celular e talvez tenha sido lá. A população local nos vê aqui, pessoas diferentes e quer sair com a gente. […] Eu queria tirar minha carteira para comprar uma garrafa de água e então percebi que (a carteira) não estava lá”, continuou.

Metzger diz que foi levada a uma delegacia local, em uma parte exclusiva para mulheres. Ela preencheu o boletim de ocorrência e, neste momento, foi questionada sobre qual punição ela preferia que o ladrão sofresse. Além disso, recebeu garantias de que ele seria encontrado.

“Teve um momento em que me pediam para escrever o meu depoimento, e aí veio a parte mais complexa, porque me perguntaram: “O que quer que a justiça faça com isto? Porque vamos encontrá-lo, há câmeras de alta definição em todos os lugares”. E eu pensei ter entendido mal a tradução, mas não: ficaram me perguntando que pena eu queria para o ladrão, se eu queria que ele fosse condenado a 5 anos de prisão, se eu queria que ele fosse deportado”, revelou.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo