- Golpistas utilizam o CPF de terceiros para realizar práticas ilegais
- Cidadãos podem checar o uso de documentos pessoais em sites do governo
- Plataformas de proteção de crédito também ajudam na busca por irregularidades
Não é de hoje que golpistas e estelionatários utilizam o número de documento de outras pessoas para realizar operações criminosas. No entanto, muita gente não sabe que já teve os dados pessoais envolvidos nessas operações.
Para se certificar de que não foi vítima de pessoas com mas intenções, é possível checar em algumas plataformas a utilização dessas informações.
Através de consultas aos serviços de proteção ao crédito ou a plataformas oficiais do Governo Federal, os cidadãos conseguem verificar se o nome está envolvido em débitos desconhecidos,movimentações na dark web, solicitações de benefícios sociais ou práticas ilegais.
Um deles é o Registrato, um sistema gerenciado pelo Banco Central. Ele reúne todas as informações sobre as operações de crédito e relações com bancos e instituições financeiras vinculadas ao nome do cidadão. Ao acessar a plataforma, a pessoa consegue ter um controle em relação às movimentações financeiras que já ocorreram utilizando as informações que possui.
Já o Serasa Consumidor possibilita que o usuário consulte gratuitamente se o CPF está regular ou negativado, ou seja, se a pessoa está com “nome sujo” por causa de dívidas ativas. Caso existam dividas que você não tenha feito, existe um indício de atividade criminosa.
Durante a pandemia, diversos brasileiros tiveram o CPF utilizado de maneira indevida para solicitar o Auxílio Emergencial. Para ter certeza de que não foi uma vítima, vale consultar a página oficial do benefício através do DataPrev para checar se existem solicitações ilegais com os seus dados.
