Dia do Trabalho: 8 brasileiros que viraram o jogo com histórias inspiradoras
No Dia do Trabalho, nosso abraço apertado a mulheres e homens brasileiros que viraram o jogo, se reinventaram, conseguiram emprego e lutam diariamente para melhorar de vida.
É o caso de uma ex-boia-fria que virou juíza, de um pedreiro que virou juiz, de um merendeiro que se tornou professor, de um ex-detento que agora é médico, de um faxineiro que hoje é jornalista… todos superaram muitas dificuldades e venceram.
Boia-fria juíza
Em março, a agora juíza na Bahia, Antonia Marina Aparecida de Paula Faleiros, da 1ª Vara Criminal de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, contou a história dela!
Foi boia-fria, empregada doméstica e sofreu muita humilhação. Mas jamais deixou de estudar. “Estudar era a única chance que tínhamos”.
Ex-pedreiro Juiz
Um ex-pedreiro assumiu como juiz no Tribunal de Justiça de Rondônia.
Eliezer Nunes Barros tem 39 anos. Dos 29 juízes substitutos empossados, nove são mulheres e muitos têm histórias de vida repletas de desafios, como o Eliezer, o novo como magistrado do Estado.
Merendeiro professor
Para Rogério Nunes Passos, 45 anos, de Brasília, no Distrito Federal, a segunda chance estava mais próxima, mas nem por isso fácil.
Como merendeiro de uma escola, ela queria ser professor. Assim, estudando sem parar, conquistou o espaço que tanto desejava.
Foi aí que resolveu que queria ser diretor do colégio e, mais uma vez, ele alcançou.
Ex-presidiário médico
Ao cumprir pena por tráfico de drogas, ainda na prisão, Wallace William da Costa, de 44 anos, decidiu que mudar a história de vida dele e que aquela era a segunda chance que teria.
Assim, determinado, concluiu os estudos na cadeia e agora está cursando Medicina pela Federal do Norte do Tocantins (UFT).
O ex-detento decidiu que aquele não seria o destino dele, passou a estudar incansavelmente: terminou o ensino médio ainda no sistema prisional, e desde então, nunca mais parou!
Ex-faxineiro jornalista
A história de superação do Ronaldo Rocha, também é emocionante. Depois de 7 anos, a vida do ex-faxineiro, vendedor de verduras e de salgadinhos se transformou completamente, após receber o tão sonhado diploma de bacharel em Jornalismo.
Depois do primeiro emprego, na assessoria de imprensa da Candangolândia, Região Administrativa do Distrito Federal, ele foi repórter em uma TV na Bahia, depois morou fora do Brasil, na Europa, e agora retornou à capital Federal para ser assessor de comunicação.
“Recebi um convite para trabalhar na Secretaria de desenvolvimento trabalho e renda do Distrito Federal e voltei para o Brasil”, contou Ronaldo.
No mês passado ele cobriu shows de artistas famosos para uma emissora de tv local de Brasília, na festa de aniversário da cidade.
Devolveu carteira ganhou emprego
Uma mulher encontrou uma bolsa perdida, devolveu à dona e conseguiu um emprego novo.
A honestidade transformou a vida de Jéssica Caroline Barros, de 28 anos. Ela estava sem trabalhar há meses, quando encontrou R$ 1,7 mil na rua.
Ela divulgou o achado em um grupo no Facebook e foi notada por um empresário de Jaboticabal, interior de São Paulo, que deu emprego à Jéssica!
Servente de pedreiro universitária
Uma dessas trabalhadoras vencedoras é a servente de pedreiro Nazaré Silva dos Santos, de 50 anos. Ela conseguiu o que muitos tentam a vida toda: passar numa universidade pública.
Este ano, ela foi aprovada no curso de engenharia civil, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e já começou o curso em Belém do Pará.
“É uma realização imensa estar vivendo essa nova etapa!”, afirmou a nova universitária, que concluiu o ensino médio aos 38 anos e, desde lá para cá, nunca mais parou de estudar.
História do Dia do Trabalho
A data é comemorada no Brasil e em vários países. É uma homenagem ao 1º de maio de 1886, quando houve uma greve em Chicago, nos Estados Unidos, em que os operários reivindicavam melhores condições de trabalho. Na ocasião, a jornada diária era de 17 horas.
Na ocasião houve confrontos com a polícia, provocando prisões e mortes de trabalhadores. As lutas e manifestações conseguiram êxito, na maior parte dos países que fixou legislação preservando e garantindo direitos.
Melhora Brasil!
O trabalhador brasileiro, que é formal e contratado com carteira assinada, é protegido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Com isso tem direito assegurado de alguns benefícios, como o pagamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), INSS (Previdência Social), 13º terceiro, férias, jornada de trabalho de até 08 horas diárias, entre outros.
Nos últimos anos, milhares de brasileiros, sem emprego, foram obrigados a migrar para o trabalho informal para sobreviverem em meio à crise.
O problema é um entregador motoboy, um motorista de aplicativo, por exemplo, quando se acidentam ficam absolutamente sem assistência e passam meses sem dinheiro até se recuperarem.
A gente torce para que a perda de vagas no mercado e de direitos trabalhistas passem logo e nosso povo volte a trabalhar como merece, com todos os seus direitos garantidos!