Goiás

Doenças respiratórias aumenta procura nos hospitais em Goiás

Hospital Santa Helena alerta sobre a importância das medidas de prevenção e controle, bem como o diagnóstico precoce a fim de reduzir a transmissão das doenças

A maior incidência de doenças respiratórias durante o outono/inverno, aliada à atual epidemia de dengue vivenciada pelo Brasil, têm colaborado com o aumento dos atendimentos e de internações nas unidades de saúde. A situação é observada tanto em hospitais da rede privada quanto no sistema público.

Em Goiás, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) somente até maio deste ano, foram registrados 2.559 casos, sendo 161 por influenza e 480 por covid-19.

De março até hoje, o Hospital Santa Helena observou um acréscimo de 54,5% no atendimento de doenças respiratórias. O Hospital alerta sobre a importância das medidas de prevenção e controle, bem como o diagnóstico precoce a fim de reduzir a transmissão de doenças respiratórias.

Segundo especialista do HSH, as temperaturas mais baixas favorecem a disseminação dos vírus causadores de infecções como gripe, resfriado e a própria covid-19, que ainda não está totalmente controlada. Além dessas, doenças como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite aumentam consideravelmente. A transmissão dessas doenças ocorre muito por conta do confinamento e permanência em espaços fechados e com pouca ventilação, o que facilita a circulação de microrganismos, principalmente vírus respiratórios.

Bruna Melo – médica de clínica geral, do pronto-socorro do HSH, destaca algumas orientações para prevenção de doenças respiratórias:

* Mantenha o organismo hidratado;
* Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
* Mantenha o ambiente arejado para evitar a disseminação de bactérias e vírus;
* Lave as mãos com frequência;
* Mantenha as vacinas em dia;
* Aqueça o ambiente de trabalho e da casa nos dias mais frios, mantendo a umidade adequada;
* Mantenha hábitos saudáveis, como tempo de sono adequado, alimentação equilibrada e exercícios físicos.
* Não se automedique.
“ A vacinação continua sendo a medida preventiva mais eficaz para prevenir a infecção e os efeitos graves causados pelos vírus da influenza, como a hospitalização e o óbito”, afirma a médica.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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