Equatorial destaca a prefeitura de Goiânia que necessita de apoio para o recolhimento de galhadas provenientes de podas
A Prefeitura de Goiânia se reuniu com representantes da Equatorial Energia, na manhã desta segunda-feira (9/9), no Paço Municipal, para tratativas visando a normalização do recolhimento do passivo de resíduos de podas de árvores realizadas pela concessionária de energia na capital. A concessionária destacou, no encontro, que necessita de apoio para o recolhimento e que enfrenta uma greve de prestadores de serviço.
Desde a semana passada, equipes da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) realizam uma força tarefa para limpar os resíduos deixados pelas podas, serviço que de acordo com o Termo de Ajuste de Condutas (TAC) é de responsabilidade da Equatorial.
De acordo com o presidente da Amma, Nadim Neto, a prefeitura soma esforços para auxiliar no recolhimento desse passivo e limpar a cidade. O município solicitou que a Equatorial avise com 48h de antecedência sobre a poda, para que o apoio seja efetivado. Procurador- geral José Carlos Issy apontou que “o município precisa saber exatamente onde estão as galhadas deixadas pelas equipes da Equatorial que não puderem ser recolhidas no tempo determinado em TAC”.
A reunião ocorreu após ser constatado o acúmulo de resíduos provenientes de podas realizadas pela Equatorial nas ruas de Goiânia. Os representantes da prefeitura solicitaram informações sobre os locais que foram realizadas as podas para que a força tarefa possa continuar executando a limpeza ao longo dos próximos dias com maior celeridade. A Equatorial atualmente atua para encerrar uma greve dos prestadores de serviço, o que pode ter colaborado para o acúmulo dos resíduos nas ruas.
A expectativa é de que os grevistas cheguem a um acordo com a empresa nos próximos dias. Enquanto isso, os representantes da prefeitura dividiram a cidade entre a Comurg, Seinfra e o consórcio LimpaGyn para realizar o recolhimento dos resíduos de forma emergencial. Após solucionada a questão da greve, o acordo prevê que a Equatorial informe os locais das podas com no mínimo 48 horas de antecedência.
“A determinação da administração é para que a cidade fique limpa. Nós estamos realizando essa força tarefa para auxiliar a Equatorial neste momento em que a empresa resolve questões internas para que o contribuinte não seja prejudicado”, explica o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno.
Participaram da reunião representando a prefeitura o procurador-geral José Carlos Issy, o presidente da Seinfra, Breno Raner, o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno, o presidente da Amma, Nadim Neto, o secretário de Comunicação, Fábio Simonetti, e o superintendente de Gestão Ambiental e Licenciamento, Ormando Pires. Já pela Equatorial estiveram presentes o Gerente de Emergência, Marcelo Mundim, o Gerente de Relacionamento, Ivan Corrêa, a analista Danielle Pereira, e a advogada Thais Palhares.