Goiás

ESTADO 🏙 Goiás registra 228 casos de queimaduras graves e seis mortes em incêndios residenciais

Corpo de Bombeiros dá dicas para evitar tragédias, ao manusear velas e álcool. A média mensal é de 25 acidentes por mês

De acordo com o Corpo de Bombeiros, até esta segunda-feira, 26, a equipe atendeu 228 casos de queimaduras em acidentes domésticos. A média mensal é de 25 acidentes por mês. Vale ressaltar, que a equipe só é acionada em casos graves, no qual a vítima está “com mais de 80% do corpo queimado”.


É importante lembrar, que em alguns casos o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é acionado. O Diário do Estado chegou a solicitar os dados para a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), no entanto, não obteve resposta.

Como evitar acidentes com queimaduras
Em função dos graves acidentes ocorridos este mês, um deles, que inclusive, resultou na morte de duas crianças, o Corpo de Bombeiros lançou um informativo para os cuidados no uso de velas.

De acordo com a Tenente Priscila, para evitar queimaduras e incêndios em casa, é importante deixar as velas fora do alcance de crianças e outros materiais que possam aumentar as chances de propagação do fogo.

“Nunca deixar próximo de roupas, lençóis, colchões e cortinas. No caso da cortina, se tiver próxima a corrente de ar, a cortina pode se movimentar, encostar na vela e dar início ao incêndio”, explica a tenente.

Ainda segundo a militar, uma opção para utilizar a vela, com segurança, é fixá-la “em pires ou um suporte e colocar dentro de prato grande ou outro material que não pegue fogo, com um pouco de água ao seu redor de forma que a chama apague quando cair.” Além disso, Priscila ressalta que não se deve dormir com a vela acesa.

Já em relação ao álcool, a tenente explica que a utilização dele deve ser extremamente restrita. E que sempre que possível, não seja combinado com fogo.

“Álcool com fogo não é recomendado. O resultado, com certeza, é acidente, é queimadura. Então, o melhor é evitar fazer o seu uso. O resultado disso é uma tragédia anunciada”, explica a tenente.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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