O Procon Goiás vai intensificar, a partir desta sexta-feira (8/7), a fiscalização em tabacarias de Goiânia para coibir a venda de cigarros eletrônicos, que é proibida no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição durante reunião realizada nesta quarta-feira (6/7).
Todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo os de cigarros eletrônicos, são proibidos pela Anvisa, conforme Resolução nº 46, de 28 de agosto de 2009. A proibição inclui a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar.
A prática ganhou adeptos principalmente entre os jovens, mas é altamente prejudicial à saúde. Além de causar dependência, os cigarros eletrônicos podem provocar doenças graves como enfisema pulmonar e câncer.
“Infelizmente, muitas empresas continuam desrespeitando a legislação e preferem lucrar, causando riscos à saúde dos consumidores. Vamos intensificar a nossa fiscalização para evitar esse comércio ilegal”, afirma o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael. As empresas estarão sujeitas a multa que varia de R$ 754 a R$ 11,3 milhões. Além de terem como alvo os cigarros eletrônicos, os fiscais também estarão de olho no prazo de validade dos produtos à venda nesses estabelecimentos.
O cigarro eletrônico contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol.
