FOTOS | Entenda o que é e o que significa Sinai, local para onde ministério da Inteligência de Israel recomendou que palestinos fossem remanejados
A zona na fronteira entre Israel e Egito é uma região semidesértica com 60 mil quilômetros quadrados. É uma península banhada pelo Mar Vermelho e pelo Mediterrâneo e tem inclusive cidades turísticas.
Com a guerra entre Israel e o Hamas, o Sinai, região do Egito, voltou às manchetes. Nesta terça-feira (31), o Ministério da Inteligência de Israel recomendou o remanejamento dos 2,2 milhões de palestinos de Gaza para o Sinai após a guerra. O Egito já descartou a migração forçada da população.
A Península do Sinai, com uma extensão de 60 mil quilômetros quadrados, fica entre a Ásia e a África. Na Guerra dos Seis Dias em 1967, a região foi ocupada por Israel juntamente com a Faixa de Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as Colinas de Golã.
No tratado de paz assinado em 1979, Israel concordou em devolver o Sinai ao Egito. Isso resultou no primeiro reconhecimento do Estado de Israel por parte de um país árabe. O tratado de 1979 é considerado a mais bem-sucedida negociação na tentativa de um processo de paz na região.
Tradição, deserto e turismo
O sol nasce enquanto a lua se põe a partir da vista do topo do Monte Sinai ou ‘Monte Moisés’ — Foto: Reprodução AP Photo – Nariman El-Mofty
O Sinai, uma península semidesértica na fronteira com Israel, é um local importante para a tradição das três religiões monoteístas: o islamismo, o judaísmo e o cristianismo.
Fica na região leste do Egito, situada entre o Canal de Suez, a oeste, e Israel, e a Faixa de Gaza, a leste.
O seu litoral é banhado pelo Mar Vermelho, onde há várias cidades turísticas. Sharm el-Sheikh é o balneário mais conhecido. Taba, cidade egípcia que fica mais perto da fronteira de Israel, tem inclusive vários resorts turísticos.
Localização, turismo e atentados
Nessa região é possível ver, ao longe, a Arábia Saudita e a cidade de Áqaba, na Jordânia. Ao Norte, nas montanhas, existe um reduto do Estado Islâmico.