Germe do fascismo não foi Curitiba, mas a Lava Jato e seus juízes, diz Gilmar
Ao Roda Viva, o ministro do STF havia afirmado que 'Curitiba gerou Bolsonaro'
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, usou as redes sociais nesta terça-feira 9 para detalhar suas críticas à Lava Jato durante entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, na segunda 8. No programa, ele ligou o modus operandi da operação à ascensão da extrema-direita no País.
“Ontem, em entrevista ao Roda Viva, usei uma metonímia que merece explicitação. Jamais quis ofender o povo curitibano. Não foi Curitiba o gérmen do facismo; foi a assim chamada ‘República de Curitiba’ (Operação Lava-Jato e os juízes responsáveis por ela na capital paranaense)”, escreveu Gilmar.
“Inclusive todas as práticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplicaram o Código Processual Russo.”