GOIÁS | Campo Limpo recebe casas a custo zero e Natal do Bem
Investimento de R$ 3,4 milhões para realizar o sonho das famílias de ter a casa própria. Distribuição de 814 brinquedos alegrou o fim de ano das crianças no município (Foto: Hegon Corrêa)
Trinta e uma famílias de Campo Limpo de Goiás receberam, nesta terça-feira (19/12), as chaves de casas a custo zero do Programa Pra Ter Onde Morar – Construção, iniciativa do Governo do Estado, operacionalizada pela Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) e pela Agência Goiana de Habitação (Agehab).
A entrega das unidades habitacionais ocorreu no Residencial Campo Limpo, beneficiando famílias em situação de vulnerabilidade social, integrantes do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. O investimento foi de R$ 3,4 milhões — recursos do Fundo de Proteção Social do Estado (Fundo Protege).
Campo Limpo
O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, representou o governador Ronaldo Caiado e a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, no evento.
“Hoje entregamos 31 sonhos, investimentos de um governo que construiu com qualidade, carinho e respeito ao dinheiro público”, salientou ele. Baldy informou que apenas nesta semana estão sendo entregues mais de mil casas em diferentes municípios.
Titular da Seinfra, Pedro Sales destacou o alto padrão das casas entregues, com 42 metros quadrados, sala de estar e de jantar, cozinha, quartos, área de serviço coberta e quintal.
“A exigência dessa gestão é que o coração das pessoas seja tocado com empatia. Além das grandes obras que fazemos, colocamos o ser humano em primeiro lugar. Isso a população assiste dia após dia”, pontuou o secretário.
O lavrador Abadio Alves de Oliveira, de 55 anos, foi um dos contemplados com as chaves da casa própria. Ele morava de favor com a mãe, Maria de Oliveira, de 80 anos.
“A gente fica muito feliz mesmo. Sempre vivi olhando minha mãe, mas, pelas nossas condições serem mais fracas, não tínhamos como ter uma casinha. Daqui para frente, vou ter a companhia dela na nossa casa. Essa ajuda é muito importante para as pessoas, principalmente pra gente igual a gente”, relatou, emocionado.
Natal do Bem
Caravana do Natal do Bem também distribuiu 814 bolas, bonecas e carrinhos
O dia também foi de entrega de presentes em Campo Limpo de Goiás. O município recebeu a caravana do Natal do Bem, que distribuiu 814 bolas, bonecas, carrinhos e outros brinquedos para as crianças do município.
O quantitativo é parte dos 525 mil presentes adquiridos pelo Governo de Goiás, por meio do Goiás Social e da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) para distribuição nos 246 municípios goianos. Desde 2019, o número de brinquedos distribuídos já ultrapassa a marca de 2,7 milhões.
Assessor especial da Governadoria, Wilson Rocha Júnior leu uma carta assinada pelo governador e pela primeira-dama.
“O Natal do Bem do Goiás Social tem a única missão de levar a alegria do Natal para todos os municípios de Goiás e a magia para as crianças. O Natal significa o máximo de esperança, amor ao próximo, sentimento de paz e humildade. A doação de brinquedos não é apenas um gesto de solidariedade, mas, acima de tudo, a garantia de um direito fundamental de qualquer criança que é o direito de ser criança, de brincar e ser feliz”, citou.
Iolanda da Silva, de 37 anos, tem cinco filhos e levou dois deles para pegar brinquedos.
“Acho importante isso aqui porque o que mais tem hoje é internet. Acho que ela tira um pouco a vivacidade das crianças de brincar. A gente que é mãe tenta até tirar eles da tela, mas é difícil”, analisou. A avó Girlaine Rodrigues, de 52, levou os netos para a festa e definiu o ambiente como “amor”. “Trabalhei com o governador quando eu tinha 15 anos. Hoje sou vovó, mas nunca esqueci da pessoa incrível, que pensa no próximo e no amanhã das pessoas”, afirmou ela.
A pequena Ana Júlia Pereira, de apenas sete anos, foi buscar uma boneca entre os presentes do Natal do Bem.
“Era meu sonho ter uma dessa. É muito linda. Tenho certeza que cada criança aqui está feliz, vai ganhar seu brinquedo próprio e fazer alguma coisa. Sem brinquedo em casa, às vezes não tem nada para fazer”, disse a garota, que ainda demonstrou um desejo comum natalino, mas difícil para os padrões climáticos de Goiás. “Eu amo o Natal, só que podia nevar um pouco, né?”.