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ÍDOLO 🙌 O que Senna estaria fazendo se tivesse sobrevivido ao fatídico GP de Ímola? Especialistas e jornalistas analisam

28 anos de saudades! No último mês de maio, houve mais uma oportunidade de relembrar o herói nacional Ayrton Senna.

Nada mais justo citar personagens importantes que participaram intensamente dos áureos tempos e aquela pergunta que não quer calar: o que Senna estaria fazendo se tivesse sobrevivido diante a mortífera curva de Tamburello, Ímola, GP de San Marino, no fatídico 1º de maio de 1994? Pergunta que permanece viva na retina, na mente, nos sonhos de cada brasileiro.
Conversamos com especialistas do mundo da velocidade, jornalistas, amantes do automobilismo, a resposta de alguns foi meramente previsível: Nilson César, Flávio Gomes, Ana Bracarense, Rodrigo Nascimento, uns com tom mais moderado, outros, foram mais enfáticos sobre o destino de Ayrton Senna

“Se o Ayrton Senna tivesse sobrevivido ao acidente de 1° de maio de 1994, ele teria sido segundo colocado naquele ano, teria ido para a Ferrari (que era o maior sonho dele), teria sido campeão mais uns 3 anos seguidos. Depois disso ele teria aposentado, mas iria criar a sua própria equipe na Fórmula 1 e no Kart, ensinaria desde criança até adulto a correr e a ser campeão (igual ele), teria casado, tido filhos (seu sonho também em ser pai) e ser comentarista juntamente com Reginaldo Leme, Galvão Bueno e demais”, opina Ana Bracarense, jornalista, colaboradora de diversas plataformas voltadas ao piloto brasileiro).
Bracarense destaca a personalidade do piloto, o carisma, o lado humano, projetos sociais e o Instituto Ayrton Senna, como conquistas importantes que segundo as pessoas mais ligadas ao piloto, ganharia um peso maior na carreira, posteriormente. “Ayrton era uma pessoa muito querida, ainda é até hoje, estaria à frente do IAS (Instituto Ayrton Senna) e ajudaria crianças com estudos.

Ela ainda enfatiza uma frase do tricampeão como algo atemporal, icônica, inclusive parte em diversas peças publicitárias: “‘Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá’, essa frase que me fez eu me tornar essa mulher que vocês conhecem”, destaca. Bracarense além de jornalista, atua com palestrante, especialista em PCD (Pessoas com deficiência), empresária, entre outras funções)

Um nome mais bastante conhecido do universo do automobilismo, com centenas de transmissões de F-1 é o do narrador Nilson César, da Jovem Pan. Segundo ele, Senna não largaria o automobilismo, possivelmente seguiria o mesmo caminho de Prost, antigo companheiro e adversário histórico de diversos anos de Mclaren: “Estaria chefiando alguma equipe de Stock aqui no Brasil ou algum lugar do mundo tendo sua própria equipe”, afirma.

Outro nome do jornalismo automobilístico, alvo de polêmicas, inclusive por “sennistas”, é Flávio Gomes. Flavinho, como é conhecido, já colecionou diversos desafetos, em especial, quando emite críticas sobre o piloto, como redator da Folha de SP, ESPN, posteriormente, o canal Fox Sports. Atualmente mantém um blog no portal UOL.

Dessa vez, o tom provocativo ganhou certa leveza, de forma mais amistosa ao refletir sobre como seria o futuro de Senna, se houvesse sobrevivido ao acidente de Ímola, Itália, em 1994: “É especular demais. Prefiro não chutar nada não”.

Em um episódio, Flavinho, como era chamado no programa Fox Sports Radio, no canal Fox Sports destacou que se Senna estivesse vivo, provavelmente não teria essa idolatria, especialmente, por ter nascido numa região extremamente conservadora na capital paulista, na zona norte.

Unanimidade? Não há dúvida que o legado do tricampeão mundial é absoluto. Senna construiu uma trajetória quase intacta. Após sua morte, a construção do herói, do mito, mais vivo que nunca no coração de milhares de brasileiros, mesmo após 28 anos. O tempo não matou o herói, tampouco as lembranças, o legado…

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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