Goiânia

INFORME | Notificações de casos de dengue seguem em queda em Goiânia, mas cuidados de prevenção ao mosquito Aedes Aegypti precisam ser mantidos

As notificações de casos de dengue continuam em queda na Capital, mas a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alerta que os cuidados para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti devem ser mantidos. De acordo com a edição 45 do Boletim Epidemiológico Arboviroses de 2023, divulgado pela SMS na última semana, de janeiro até a primeira quinzena de novembro foram registrados 17.786 casos confirmados de dengue em Goiânia, o que representa uma redução de 58,4% em comparação com o mesmo período de 2022, quando havia 42.936 confirmações da doença.

Mesmo com a significativa redução nos casos notificados, a SMS reforça a importância de manter as medidas de prevenção. Com a chegada do período de chuvas, a atenção deve ser redobrada para evitar a formação de criadouros do mosquito, que também é responsável pela transmissão de outras doenças como zika, chikungunya e febre amarela.

A SMS destaca a continuidade das estratégias de combate ao mosquito, incluindo o retorno das visitas de monitoramento realizadas pelas equipes dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs). Mesmo com a classificação do cenário como de Baixo Risco, a SMS reitera o alerta à população sobre a importância de adotar medidas simples, mas eficazes, como eliminar criadouros em casas e quintais, evitar acúmulo de água parada, manter caixas d’água bem fechadas e usar telas nas janelas.

O titular da SMS, Wilson Pollara, enfatiza que, apesar dos números positivos, é necessário a vigilância e cuidados permanentes. “A prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti devem continuar sendo uma prioridade. São ações simples, mas extremamente eficazes, como eliminar os criadouros do mosquito em nossas casas e quintais, evitar o acúmulo de água parada, manter as caixas d’água bem fechadas e utilizar telas nas janelas”, pontua.

Levando em consideração os registros dos últimos anos, conforme a edição 45 do Boletim Epidemiológico Arboviroses, Goiânia identificou 32 casos graves da dengue, uma redução de 65,6% quando comparado ao mesmo período de 2022. Já em relação aos óbitos, neste ano ocorreram cinco na Capital, número bem inferior aos 59 óbitos do ano anterior. A SMS trabalha com a meta de reduzir ainda mais os casos graves e zerar o número de óbitos associados à doença.

O superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Yves Mauro Ternes, ressalta a importância de evitar o acúmulo de água em qualquer estação do ano, já que os ovos do mosquito podem sobreviver por até 12 meses no ambiente. “Qualquer acúmulo de água é um criadouro para o mosquito. Precisamos ter cuidado não apenas dentro de casa, mas também nos telhados, especialmente nas calhas”, alerta Ternes.

Para o superintendente, ao falar de arboviroses (doenças causadas por vírus e transmitidas pela picada da fêmea Aedes aegypti infectado), o elemento considerado mais fraco é o mosquito. Por isso, conforme ele, os esforços de combate devem se concentrar para evitar a reprodução desses insetos. Ele lembra que para manter em queda o número de casos de dengue, a SMS reforçou o trabalho dos ACEs do município, que já realizaram visitas a mais de 3 mil imóveis, identificaram 25,9 mil focos do mosquito Aedes aegypti, fizeram mais de 3 mil notificações e 4,8 mil autuações.

Principais sintomas
Na maioria das situações, a infecção por dengue apresenta um quadro leve. Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (38°C ou mais), que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Também podem ocorrer erupções e coceiras.

O secretário de Saúde, Wilson Pollara, destaca ainda que, por se tratar de uma doença viral, o tratamento é feito para aliviar os sintomas, por meio da prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. “Por não existir medicamento específico de combate ao vírus e nem vacina, a prevenção mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito, mantendo o espaço sempre limpo e eliminando os possíveis acúmulos de água”, cita.

Medidas de controle
Conforme o Boletim Epidemiológico Arboviroses, entre as medidas de controle para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti estão:

  • Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água
  • Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água
  • Manter caixas d’água bem fechadas
  • Remover galhos e folhas de calhas
  • Não deixar água acumulada em nenhum tipo de recipiente
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana
  • Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana
  • Acondicionar lixo em sacos plásticos e em lixeiras fechadas
  • Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo
  • Acondicionar pneus em locais cobertos
  • Fazer sempre manutenção de piscinas
  • Manter ralos tampados

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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