INGLATERRA 🏴 Britânicos se despedem de Elizabeth 2ª e demonstram receio com reinado de Charles III
Após quatro dias de velório público, foi realizado nesta segunda-feira (19) o funeral da rainha Elizabeth 2ª. A cerimônia aconteceu na abadia de Westminster, no centro de Londres (Inglaterra), com a presença da família real britânica, políticos e líderes globais – como o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O entorno do Palácio de Westminster – sede do parlamento britânico –, assim como grande parte do centro da capital, foi tomado por um clima de comoção e curiosidade. Entre turistas e residentes, pessoas de todas as idades acompanhavam a procissão que marcou o funeral da monarca.
Karen, 51, veio de Birmingham e trouxe sua filha para o primeiro evento real de ambas. Apesar de ressaltar “grandes erros” da monarca, ela contou que via a rainha como parte da família, como uma avó.
“Parece loucura, mas ela se parece com minha avó. Quando a vejo, penso na minha avó. É como se ela fosse a avó de toda a nação. Temos todos esses primeiros-ministros que vêm e vão, então pelo menos ela foi constante. Quer dizer, ela cometeu erros, grandes erros, mas acho que ela permaneceu constante. Mas ganhar um primeiro-ministro e um rei em uma semana é um pouco estranho”, afirmou.
Também acompanhada da família – o marido e dois filhos –, Sara, 45, explicou porque decidiu comparecer com sua família completa.
O entorno do Palácio de Westminster – sede do parlamento britânico –, assim como grande parte do centro da capital, foi tomado por um clima de comoção e curiosidade. Entre turistas e residentes, pessoas de todas as idades acompanhavam a procissão que marcou o funeral da monarca.
Karen, 51, veio de Birmingham e trouxe sua filha para o primeiro evento real de ambas. Apesar de ressaltar “grandes erros” da monarca, ela contou que via a rainha como parte da família, como uma avó.
“Parece loucura, mas ela se parece com minha avó. Quando a vejo, penso na minha avó. É como se ela fosse a avó de toda a nação. Temos todos esses primeiros-ministros que vêm e vão, então pelo menos ela foi constante. Quer dizer, ela cometeu erros, grandes erros, mas acho que ela permaneceu constante. Mas ganhar um primeiro-ministro e um rei em uma semana é um pouco estranho
*Colaboração para o Yahoo, em Londres (Inglaterra)
Após quatro dias de velório público, foi realizado nesta segunda-feira (19) o funeral da rainha Elizabeth 2ª. A cerimônia aconteceu na abadia de Westminster, no centro de Londres (Inglaterra), com a presença da família real britânica, políticos e líderes globais – como o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O entorno do Palácio de Westminster – sede do parlamento britânico –, assim como grande parte do centro da capital, foi tomado por um clima de comoção e curiosidade. Entre turistas e residentes, pessoas de todas as idades acompanhavam a procissão que marcou o funeral da monarca.
Karen, 51, veio de Birmingham e trouxe sua filha para o primeiro evento real de ambas. Apesar de ressaltar “grandes erros” da monarca, ela contou que via a rainha como parte da família, como uma avó.
“Parece loucura, mas ela se parece com minha avó. Quando a vejo, penso na minha avó. É como se ela fosse a avó de toda a nação. Temos todos esses primeiros-ministros que vêm e vão, então pelo menos ela foi constante. Quer dizer, ela cometeu erros, grandes erros, mas acho que ela permaneceu constante. Mas ganhar um primeiro-ministro e um rei em uma semana é um pouco estranho”, afirmou.
Também acompanhada da família – o marido e dois filhos –, Sara, 45, explicou porque decidiu comparecer com sua família completa.
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“Eu só queria fazer parte disso, então trouxemos as crianças também. É apenas para criar uma memória e prestar nossa homenagem à rainha”, disse.
Para passar o tempo até o início da procissão, as pessoas jogavam cartas, comiam e conversavam. Os mais preparados levaram cadeiras, bancos e até mesmo escadas para não perderem sequer um momento da passagem do caixão da rainha.
Entre elas, estava o casal Sue, 56, e Mark, 60. Para ele, não haveria outra maneira de prestar sua homenagem a Elizabeth. “Nenhum de nós jamais pensou em como seria sem a rainha, mas todos sabiam que, quando isso acontecesse, seria um evento muito grande, então é simplesmente apropriado, é a coisa certa a fazer”, considerou.
Já John, 62, que assim como muitos outros preferiu não passar horas na fila para ver o caixão da rainha nos últimos quatro dias, viajou mais de 220 km para acompanhar o funeral em Londres.
“Eu não esperava por esse dia, mas sabia que isso aconteceria quando ela ficasse cada vez mais velha e frágil. Eu apenas senti que queria fazer parte disso. Acho que ela era uma senhora muito especial, tenho 62 anos e ela esteve lá por toda a minha vida. Quando criança, vinha muito aqui [Londres], já a vi várias vezes em seu carro ou carruagem. Então, senti que tinha que vir hoje para prestar essa homenagem”, contou.
A monarquia e o novo rei
Também acompanhada da família – o marido e dois filhos –, Sara, 45, explicou porque decidiu comparecer com sua família completa.
Apesar do total apoio à rainha, quando questionada sobre o futuro da monarquia após a morte de Elizabeth II, parte da população se mostrou apreensiva em relação ao reinado de Charles.
Mark ressaltou que seria importante Charles dar “passos inesperados” e reconhecer alguns erros do passado – como a história longa e controversa do diamante “Koh-i-noor”, reivindicado agora pelos indianos.
“Espero que ele reconheça que não pode ser a mesma [história]. Acho que ele poderia dar alguns passos inesperados, como anunciar que vai desacelerar a monarquia. Também acho que o diamante ‘Koh-i-Noor’ deveria voltar para a Índia. Acho que se ele dissesse isso antes da coroação, essa seria a mensagem”, refletiu.
Karen reforçou que a popularidade de Charles não é a mesma de Elizabeth II entre os britânicos: “É difícil dizer, não sei se ele é tão popular como a rainha. E ela foi bastante constante durante toda a sua vida, então ter essa mudança é uma coisa estranha para a Inglaterra. Não tenho certeza se ele vai se sair muito bem.”
Sara, com os filhos ao lado, disse pensar na próxima geração.
“Acho que Charles será um grande rei, mas estamos preocupados com a próxima geração, para termos uma monarquia moderna“, disse.
Já Sue garantiu que apoiará o novo rei: “Espero que Charles possa substituir bem a rainha e ser tão bom quanto ela.”