Goiás

JUSTIÇA ⚖️ O 1º dia de julgamento do Caso Valério Luiz

Após três adiamentos, o julgamento dos acusados de matar o radialista Valério Luiz foi iniciado nesta segunda-feira (13), no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia, e está na fase de depoimentos das testemunhas. O primeiro dia de julgamento durou 12 horas e contou com quatro depoimentos, sendo um deles, de quatro horas, e ânimos exaltados.

O primeiro dia de júri, que foi iniciado às 9h46 e encerrado às 21h48, foi presidido pelo juiz Lourival Machado da Costa, da 4ª Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida. A sessão de depoimentos foi encerrada com os ânimos exaltados entre os advogados dos réus.

De acordo com o TJ-GO, ao todo, devem ser ouvidas 30 testemunhas durante todo o julgamento. A expectativa é que o juri só seja finalizado na quarta-feira (15).

As quatro testemunhas ouvidas no 1º dia foram:

Hellyton Carvalho, delegado que esteve à frente das investigações, que concluiu o inquérito e remeteu à Justiça;

Alípio Ferreira Nogueira, publicitário que trabalhou com Valério Luiz e que é testemunha da acusação;

André Isac da Silva, radialista que também trabalhou com a vítima;

Daniel de Almeida Santana, advogado e cronista esportivo.

Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, quando saía da rádio em que trabalhava, no dia 5 de julho de 2012. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor. Atualmente, ele é vice-presidente do Conselho de Administração.

Os cinco acusados do crime são:

Maurício Sampaio, apontado como mandante;

Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar

Ademá Figueiredo para cometer o homicídio contra o radialista;

Ademá Figueiredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos que mataram Valério;

Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os demais a planejar o homicídio do radialista;

Djalma Gomes da Silva, que teria ajudado no planejamento do assassinato e também atrapalhado as investigações.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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