A LaLiga, que envia semanalmente uma carta de reclamação ao Comitê de Competições da RFEF e à Comissão Antiviolência com os cânticos produzidos nas partidas de futebol espanhol que incitam à violência ou têm conteúdo insultuoso ou intolerante, apresentou sua carta após a disputa do Clássico para refletir oito incidentes no jogo Barcelona-Real Madrid em 19 de março no Camp Nou.
Além disso, o acendimento pelo mesmo grupo de espectadores de uma lata de fumaça, que obrigou a segurança do clube a desligá-la, e o acesso de um torcedor ao campo de jogo no final da partida, quando os jogadores ainda estavam no o campo, são os outros incidentes analisados pela LaLiga.
Mas não foi só o superclássico que ficou na mira da liga espanhola. A entidade incluiu em sua denúncia de incidentes públicos na 26ª rodada da LaLiga Santander os de torcedores do Getafe ao Sevilla e os do Osasuna ao Villarreal.
No caso do jogo entre Getafe e Sevilla, a LaLiga denunciou que cerca de 200 torcedores locais localizados no Fondo Sur Bajo, identificados por um banner com o texto “Comandos 94”, insultaram o Leganés em quatro ocasiões e o Sevilla em três ocasiões.
Os incidentes em Osasuna e Villarreal referem-se ao comportamento de cerca de 600 torcedores locais, localizados atrás de faixas com os slogans “Osasuna” e “Graderío Sur”, e aos insultos dirigidos à Espanha e à seleção, que foram rapidamente condenados em boa parte do resto dos torcedores da casa assobiando.
Também estão na mira os gritos proferidos contra o goleiro do Villarreal, Pepe Reina, em duas ocasiões, e contra Romareda, além do grito de “competição, manipulação”.
Os cânticos foram protagonizados por cerca de 800 torcedores locais, integrantes do grupo “Espai d’animació”, constituído pelos grupos “FCB Supporters” e “Almogavers”. Cinco delas referem-se a insultos aos adeptos do Real Madrid e uma ao canto “Vinicius die, Vinicius die”, dirigido ao avançado brasileiro do Real Madrid.
