Ele ainda comentou que o programa, assim como o Bolsa Família, não é uma solução definitiva, mas uma medida “quase de urgência” para atender pessoas mais necessitadas até “arrumar definitivamente a casa”.
O presidente ainda criticou a desigualdade social do Brasil, pontuando que o retorno do país ao mapa da fome é provocado por ela.
“A riqueza produzida neste país não é repartida em igualdade de condições. Alguns podem comer dez vezes por dia, e outros ficam dez dias sem comer. É isso que está errado e precisamos corrigir”, disse.
A fome não deveria acontecer no Brasil porque ele é “um país rico, que tem muita terra, é o terceiro maior produtor de grãos do mundo, o primeiro produtor de proteína animal do mundo. Qual a explicação para ter 33 milhões de pessoas passando fome?”, questionou Lula
Já o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou que o Brasil Sem Fome se soma a outros programas de governo, como o Minha Casa Minha Vida.
“Nós, juntos, vamos, de novo, tirar o Brasil do mapa da fome. Nós vamos, ano a ano, reduzir a pobreza e vamos fazer isso trazendo dignidade. É casa para quem não tem casa, pelo Minha Casa Minha Vida; energia onde não chegou, água onde não chegou; comunicação”.
O Brasil Sem Fome garante, por exemplo, R$ 25 milhões para compra de alimentos de agricultura familiar para abastecer mais de 1.000 cozinhas solidárias em 25 estados do país e no Distrito Federal.
Além de Wellington Dias, estiveram com Lula no evento em Teresina o ministro de Portos e Aeroportos, Marcio França; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; a ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves; a primeira-dama, Janja.
Entre outros políticos como o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).