Lula chega a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU e evento com Biden
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste sábado (16) em Nova York, nos Estados Unidos. Em sua segunda viagem em solo americano, Lulaparticipará da 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e de um evento ao lado do presidente norte-americano, Joe Biden.
Lula chegou aos Estados Unidos após um dia de compromissos em Cuba. Na capital do país, Havana, ele participou da reunião de líderes do G77, grupo que reúne países em desenvolvimento, e a China.
O petista ficará em Nova York até a próxima quinta (21). Até lá, segundo o Palácio do Planalto, deverá ter encontros com empresários e lideranças estrangeiras (veja mais aqui).
O ponto principal da agenda do presidente brasileiro nos Estados Unidos será o discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, previsto para terça-feira (19).
As Nações Unidas definiram como tema da assembleia deste ano os esforços para avançar na chamada Agenda 2030, que define 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem alcançados pelos 193 países-membros da ONU até 2030.
Historicamente, a fala inicial da cúpula é feita pelo representante do governo brasileiro.
O secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Cozendey, afirmou que Lula deve aproveitar o discurso para apresentar as “linhas principais da sua política externa”.
Iniciativa com Biden
Lula e Biden em encontro na Casa Branca, em fevereiro de 2023 — Foto: REUTERS
A agenda de Lula prevê, de acordo com o Planalto, dois compromissos ao lado de Joe Biden.
Na quarta (20), o líder brasileiro deverá se reunir, em um hotel de Nova York, com Biden para uma reunião bilateral. A pauta do encontro não foi divulgada.
Em seguida, os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos lançarão uma iniciativa conjunta em defesa do trabalho decente.
O compromisso — anunciado pelo governo brasileiro como uma iniciativa global para “avanço dos direitos trabalhistas na economia do século XXI” — terá a presença de representantes sindicais brasileiros e americanos.
Lula havia sido convidado por Biden para integrar a ação em julho, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.