MATEUS MOREIRA | O que pode ser cansaço crônico e como combatê-lo
_É essencial investigar a possibilidade de desequilíbrio hormonal como uma causa do cansaço, segundo o nutrólogo goiano Arthur Rocha_
Você sente que está sempre cansado? Tem dificuldade para ficar acordado durante um filme ou até mesmo em um passeio de carro? A maioria de nós sabe como é estar cansado, especialmente quando temos um resfriado, gripe ou alguma outra infecção viral, mas quando você sofre de uma constante falta de energia e cansaço crônico, talvez seja sinal de que há algum problema com sua saúde.
O cansaço excessivo crônico é uma queixa muito comum que, por si só, é um sintoma, e não uma doença. Apesar disso, muitas enfermidades físicas e/ou psicológicas podem resultar na exaustão.
Segundo o nutrólogo Arthur Rocha, “quando estamos constantemente cansados, nosso rendimento diminui, nossa concentração fica comprometida e a sensação de esgotamento pode dificultar até mesmo as tarefas mais simples”.
Ele ressalta que, por isso, os hormônios desempenham um papel crucial em nosso bem-estar físico e mental. Quando há um desequilíbrio hormonal, como a deficiência de hormônios tireoidianos ou alterações nos níveis de cortisol, podemos experimentar fadiga crônica.
“É essencial investigar a possibilidade de desequilíbrio hormonal como uma causa do cansaço. Se necessário, exames laboratoriais específicos podem ser solicitados para identificar os níveis hormonais e, a partir disso, ser indicado um tratamento adequado”.
“O estresse crônico pode levar a alterações hormonais, como a elevação do cortisol, o hormônio do estresse, o que pode agravar ainda mais o cansaço”, complementa Arthur.
*Cansaço crônico*
O cansaço pode ser uma resposta a atividades físicas e mentais, como praticar um esporte ou estudar, sendo completamente normal nesses casos. O problema surge quando ele ocorre na maior parte do tempo, ou seja, é crônico.
A sensação pode ser descrita como falta de energia física, mental ou uma combinação das duas.
O cansaço excessivo ou fadiga é comum. Estima-se que uma causa física seja responsável 20% a 60% do tempo, enquanto causas emocionais ou mentais compreendem os outros 40% a 80% dos casos de fadiga.