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MEDICINA 🩺 4º caso de cura do HIV no mundo recebeu transplante de medula

Médicos norte-americanos acabam de anunciar o quarto caso de cura do HIV no mundo. Desta vez trata-se de um homem que convive com o vírus desde a década de 1980.

O paciente também tinha leucemia e passou por um transplante de medula óssea de um doador resistente ao HIV e está há 17 meses em remissão, afirmam os responsáveis pelo tratamento.

O quarto caso de cura do HIV foi apresentado na conferência Aids 2022, em Montreal, no Canadá. Ao comentar o anúncio, Sharon Lewin, presidente da Sociedade Internacional da Aids, disse: “A cura continua sendo o Santo Graal da pesquisa do HIV”.

O transplante

O quarto paciente curado recebeu o transplante de medula óssea não para tratar o HIV, mas porque desenvolveu leucemia aos 63 anos. Hoje ele tem 66.

A equipe médica responsável pelo tratamento decidiu que ele precisava do transplante para substituir sua medula óssea doente por células normais. E por coincidência, o doador era resistente ao HIV.

O paciente foi monitorado de perto após o transplante, e seus níveis de HIº se tornaram indetectáveis ​​em seu corpo e permanecem assim há quase um ano e meio.

“Ficamos entusiasmados em informá-lo que seu HIV está em remissão e que ele não precisa mais tomar a terapia antirretroviral que estava usando há mais de 30 anos”, disse Jana Dickter, infectologista do hospital City of Hope.

Depois disso, o paciente de 66 anos, que pediu para não ser identificado, parou de tomar medicamentos para o HIV.

Gratidão

O quarto paciente curado disse estar “mais que grato” pelo vírus não poder mais ser encontrado em seu corpo.

O homem é conhecido como o Paciente City of Hope (“Cidade da Esperança”, em português) em homenagem ao hospital onde foi tratado em Duarte, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Ele lembra que muitos de seus amigos morreram de HIV no passado, antes da chegada dos medicamentos antirretrovirais, que dão aos pacientes uma expectativa de vida quase normal.

Em um comunicado, o homem disse: “Quando fui diagnosticado com HIV em 1988, como muitos outros, pensei que era uma sentença de morte. Nunca pensei que viveria para ver o dia em que não tivesse mais HIV”.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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