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Novo blocão da Câmara nega “celeuma” com governo, mas espreme esquerda e tem risco “União”

Líderes do novo blocão da Câmara dos Deputados negam que vão criar uma “celeuma” com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, na correlação de forças dentro da Casa, o superbloco deve espremer os partidos de esquerda, principalmente o PT. Ainda, o grupo conta com o fator de risco do União Brasil à base aliada de Lula. A sigla tem vivido uma crise interna com a possibilidade de saída da ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

O blocão foi anunciado na quarta-feira (12) e será o maior da Câmara. O grupo é formado por nove partidos que, juntos, somam 173 deputados federais: União Brasil, PP, federação PSDB-Cidadania, PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota.

Dessas siglas, PDT, PSB, Avante e Solidariedade fazem parte da base aliada de Lula na Câmara. Por outro lado, PSDB e PP – partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL) – não são aliados do presidente.

O União Brasil, partido formado a partir da fusão do Democratas com o PSL (pelo qual Jair Bolsonaro foi eleito em 2018), figura como a maior incógnita de votação até o momento. Apesar de ter três ministérios, a legenda se diz independente e abriga vários parlamentares com histórico de anos de antipetismo.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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