Resumo da notícia:
Paulinha Abelha, cantora do Calcinha Preta, tinha o apelido de “musa do forró”
Com apresentações sensuais no palco, artista costuma cantar de lingerie o hit “Baby Doll”
Com o sucesso nacional de “Você Não Vale Nada”, Paulinha foi madrinha de bateria no Carnaval de São Paulo
Paulinha Abelha, cantora do Calcinha Preta que morreu nesta quarta-feira (23) vítima de complicações renais após 12 dias internada um hospital em Aracaju (SE), acumulou mais de 20 anos de grandes sucessos e ficou conhecida como a “musa do forró”.
Paulinha ganhou o apelido dos fãs por causa das suas performances sensuais no palco. Com o hit “Baby Doll”, a cantora passou a protagonizar um dos momentos mais aguardados dos shows do Calcinha da Preta, dançando e cantando de lingerie, como sugere a letra da canção. Com o tempo, ela passou a acrescentar discursos em defesa da liberdade sexual das mulheres durante a música.
O amor dos fãs por Paulinha é tão grande que acabou gerando uma música. Em 2007, quando Paulinha havia acabado de se casar com Marlus Viana, ex-vocalista do Calcinha Preta, a cantora recebeu uma carta de amor de um admirador tão comovente que fez a banda criar “Paulinha”, a canção, com base na correspondência. “Paulinha, por que você se casou?”, questionava o fã.
“Essa música é de 2007, eu era recém-casada. O fã mandou uma carta e o empresário teve essa ideia de fazer uma versão. Na verdade é paródia, mas a gente chama de versão”, contou Paulinha Abelha ao podcast “g1 ouviu”.
Paulinha Abelha atingiu o ápice da popularidade nacional em 2009. Com sucesso de “Você Não Vale Nada” como tema da personagem Carminha (Dira Paes) na novela “Caminho das Índias”, na TV Globo, o Calcinha Preta passou a frequentar mais programas de auditório das emissoras do Sudeste.
A visibilidade lhe gerou um convite para ser madrinha de bateria da Pérola Negra, escola de samba do Carnaval de São Paulo. “Minha amiga e fã da banda, Silmara, me apresentou para o pessoal da escola e surgiu o convite”, contou Paulinha ao G1. “É emoção e nervosismo ao mesmo tempo. O meu coração está a mil e eu estou feliz à beça, Ave Maria.”
