Prefeitura de Goiânia realiza mais de 550 mil visitas em combate à dengue, no primeiro trimestre de 2022
Além de identificar, eliminar ou tratar criadouros e focos do mosquito transmissor da dengue, as visitas têm mais objetivos. “Nossos agentes também conversam com os moradores, orientam sobre como devem ser suas condutas para evitar a proliferação do mosquito, e esclarecem sobre a doença”, enfatiza o gerente de Controle de Vetores da Diretoria de Vigilância em Zoonoses, Izaias de Araújo Ferreira.
Outra ação reforçada neste ano, foi a abertura de casas abandonadas. Mediante autorização judicial, auxílio de um chaveiro e da Guarda Civil Metropolitana, auditores-fiscais de Saúde Pública da prefeitura abriram, até o momento, 116 imóveis. Em 57,7% deles foram encontrados focos do Aedes.
“A prefeitura só busca a ajuda judicial depois de visitar o local e não encontrar proprietários ou qualquer outro responsável. É uma medida extrema, mas de grande importância, pois já virou rotina encontrar recipientes cheios de água e larvas nesses imóveis fechados”, pontua o diretor de Vigilância em Zoonoses, Murilo Reis.
O bloqueio com uso de inseticida também tem sido bastante usado em Goiânia, no combate à dengue. Já foram 7.367 casos com bloqueio de janeiro pra cá. O trabalho de campo é realizado com o uso de bombas costais que pulverizam os locais de maior circulação do mosquito com Inseticida de Ultra Baixo Volume (UBV), que não agride o meio ambiente.
“Muitas pessoas questionam o motivo de não ter mais o ‘fumacê’. É preciso que saibam que esse era um programa do Ministério da Saúde (MS), e que foi extinto há alguns anos porque causa do desequilíbrio ao meio ambiente, até mesmo com morte de algumas abelhas”, explica o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.
Para melhor atender à população, a prefeitura mantém o aplicativo “Goiânia Contra Dengue”, que possibilita o envio de fotos e a localização de focos do mosquito. Neste ano, já foram atendidas 1.816 denúncias, que chegaram por diversas formas.
“As denúncias são importantes, e o departamento responsável está atento a fazer o atendimento o mais rápido possível; mas, mais importante do que isso, precisamos agir juntos, poder público e população. Não adianta somente os agentes combaterem larvas e mosquitos, é preciso que cada um cuide do seu espaço, que não deixe o mosquito tomar conta de suas casas”, afirma o prefeito Rogério Cruz.
“Desde o ano passado, começamos a intensificar ações de combate ao mosquito transmissor da dengue em locais estratégicos de maior circulação e, neste ano, reforçamos mais ainda”, completa o prefeito.
Atividades complementares no combate à dengue:
- Palestras e vistorias nos canteiros de obras, em parceria com o Serviço Social da Construção no Estado de Goiás (Seconci-Go).
- Instalação de 334 ovitrampas (armadilhas para coleta de ovos do mosquito), distribuídas em 22 bairros de Goiânia, seguindo características epidemiológicas e entomológicas. Além de servir para capturar ovos, as armadilhas ajudam no monitoramento da efetividade das ações. Por meio delas, é possível ver a intensidade de insetos em uma determinada região e, assim, direcionar as ações de controle do vetor.
- Recuperação de pendência aos sábados, para realizar a vistoria nos imóveis que ficaram fechados durante a semana nas visitas de rotina.
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – Prefeitura de Goiânia