Prisão de Cid irrita cúpula do Exército, que pediu a Alexandre de Moraes para libertá-lo
O colunista Lauro Jardim, de O Globo, informa que a cúpula do Exército está irritada com a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, que é filho de general e foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Segundo o jornalista, é consenso no Alto Comando que a carreira de Cid nas Forças Armadas acabou, mas sua punição só deveria ocorrer quando os processos a que responde forem concluídos.
Emissários dos militares já se reuniram com Alexandre de Moraes e fizeram esse pleito. “Xandão, no entanto, reagiu dizendo que as investigações em curso feitas pela PF lhe dão motivos para manter a preventiva de Cid e que fatos novos estão aparecendo”, diz o jornalista.
Mauro Cid ficou em silêncio ao prestar depoimento na CPMI do 8 de janeiro, na semana passada. Negou-se a responder até a perguntas que não o incriminam, como sua idade.
Ele tinha medida da ministra Cármen Lúcia que lhe garantia o direito de não responder a perguntas que poderiam representar provas contra si, o que não é o caso de revelar a idade.