SELEÇÃO 🇧🇷 Quatro anos depois, Tite revê métodos e adota mistério como rotina na Seleção
Em Doha, seleção brasileira treinou com portões fechados quatro vezes e treinador decidiu esconder time durante toda a preparação
Na segunda Copa do Mundo à frente do Brasil, o técnico Tite mudou a forma de trabalhar no Catar em relação à sua primeira experiência na Rússia, quatro anos atrás. Treinos fechados e sem pistas de escalação nas entrevistas viraram rotina no dia a dia da Seleção.
Com exceção do primeiro treino no Catar, quando Tite não mostrou a equipe titular, a imprensa só teve acesso na íntegra às atividades regenerativas – treinos com a presença apenas de reservas em campo. Mas isso não aconteceu no dia seguinte ao jogo contra Camarões, quando os titulares iriam treinar e Neymar faria testes no gramado. Em todos os outros dias, a imprensa foi vetada ou teve acesso apenas aos 15 minutos iniciais, para fazer imagens do aquecimento.
Tite tem fechado treinos da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar — Foto: Nelson Almeida/AFP via Getty Images
Em 2018, até em nota de informe de lesão ele comunicou o substituto. Foi o caso de Danilo por Fagner na Copa da Rússia. Também não era incomum a ditribuição de coletes na frente dos jornalistas antes de pedir para que as imagens fossem bloqueadas a partir de determinado momento no treino. O método o acompanhou na carreira e também era conhecido dos tempos do Corinthians.