SELEÇÃO 🇧🇷 Fantasma das lesões volta a assombrar o Brasil em uma Copa do Mundo. O que deu errado desta vez?
Seleção convive com um Mundial mais físico, perde jogadores e tenta encontrar fórmula para ter intensidade no mata-mata. Tite admite que torneio drena também mentalmente
A trajetória da seleção brasileira em Copas do Mundo, nas conquistas e nos fracassos, é marcada por traumas em função de lesões. Desta vez não é diferente. Se Neymar e Danilo viraram baixa já na primeira rodada, Tite teve que conviver na sequência com o problema de Alex Sandro; agora, o Brasil não terá mais Alex Telles e Gabriel Jesus, cortados em função de problemas no joelho direito. A situação que afetava outras seleções antes de o torneio começar veio como uma bola de neve para o Brasil no meio da campanha. E o técnico admitiu que o Mundial tem drenado a seleção física e mentalmente.
— A Copa do Mundo é muito exigente, ela te absorve, te drena. A intensidade dos jogos, preparação, tudo isso influencia — disse Tite após a derrota pra Camarões e os novos casos de lesão.
Depois de uma preparação com a questão física em primeiro plano, a comissão técnica sofreu um baque com o acúmulo desse tipo de situação no Catar, o que levantou questionamentos sobre escolhas de atletas e outras decisões em um Mundial que sempre foi apontado como traiçoeiro nesse sentido, em função da sequência de jogos e o calor do país. Porém, de todos os problemas do Brasil, apenas o de Alex Sandro foi muscular, e no quadril. Os demais vieram através de traumas, de pancadas nos jogos, como a que tirou Alex Telles de campo contra Camarões. A situação de Gabriel Jesus teve uma peculiaridade, já que o atacante convivia com dores no joelho no Arsenal.