A ideia do advogado Ronaldo Ferreira da Silva, do Rio de Janeiro, era inicialmente ajudar as pessoas diretamente afetadas pela pandemia. Ele juntou um grupo de amigos e passou a entregar refeições em algumas regiões da capital. Hoje, três anos depois, a ação que era pontual, ganhou nome, se oficializou como ONG e comemora as 80 mil marmitas doadas! Que inspiração!
Segundo Ronaldo, a ideia era ajudar, de maneira despretensiosa. Só que com o tempo, ele foi se comovendo mais e mais, ganhando apoio e não desistiu. Hoje, a ONG Só Vamos segue firme com o propósito de levar um pouco mais de amor e carinho aos que passam dificuldades.
“A ideia que era pontual, ganhou o apoio de outras pessoas e desde então, seguimos. De lá para cá, formamos uma equipe e estamos nas ruas há 3 anos, sempre aos finais de semana. Atualmente, distribuímos 800 refeições aos sábados e domingos, temos 210 voluntários que se revezam para viabilizar essas ações”, explicou Ronaldo,
Muito além da refeição
Ronaldo conta que tudo começou com as marmitas, que eram doadas independente da condição da pessoa. “Quis ajudar aqueles que seriam diretamente impactados”, disse o organizador do projeto.
Só que ele percebeu que as necessidades dessas pessoas iam além da refeição. Foi quando o grupo passou também a ajudar com a emissão de documentos, assistência básica aos diretos de cada cidadão assistido pela ONG.
“Atualmente, a ONG Só Vamos distribui 3.500 refeições por mês e promove o acesso aos direitos mais básicos a população que sobrevive à margem da sociedade”, contou o advogado.
Bem que promove o bem
A ONG depende exclusivamente de doações para a manutenção das atividades. Ronaldo explica que, com o passar dos meses, as necessidades das pessoas foram crescendo e as doações diminuindo, o que preocupou um pouco o grupo.
“Enquanto a nossa demanda nas ruas aumenta diariamente, a nossa arrecadação vem caindo progressivamente”, lamenta o presidente da ONG.
Mesmo assim ele segue com o grupo de voluntários e acredita que o propósito seguirá firme e forte.
“Em 2022, precisei reajustar as despesas, fazer alguns cortes, buscar novos parceiros para manter as atividades da ONG mas está cada dia mais difícil. Então, eu vou busco o apoio dessas páginas com divulgações de iniciativas sociais para nos ajudar na manutenção das atividades da ONG”, explicou Ronaldo.
