Esporte

COPA ⚽️ Cinco motivos para torcer para a França e um para não querer a Argentina campeã

1 – História ao vivo

Caso a França conquiste o bicampeonato seguido da Copa do Mundo, encerrará uma escrita de 60 anos. Desde 1962, com o Brasil de Pelé e Garrincha, que uma seleção não vence a Copa duas vezes em sequência. Os franceses podem fazer história em frente dos nossos olhos e se juntar à Itália bicampeã em 1934 e 1938. Aliás, aquela foi a única vez que um técnico se tornou campeão duas vezes de uma Copa, com Vittorio Pozzo, feito que pode se repetir com Didier Deschamps.

2 – A Copa de Griezmann

 

Antoine Griezmann mudou para ser um dos principais jogadores da França finalista. Atacante de origem, o jogador do Atlético de Madrid tomou para si um papel mais recuado, de meio-campista e tem exercido com maestria. Segundo o perfil “Opta”, especializado em dados, o francês exerceu 101 pressões nos jogadores marroquinos na semifinal, mais do que qualquer jogador da seleção na Copa. A intensidade e o fôlego dele chamam a atenção e não seria exagero algum vê-lo eleito como melhor jogador da competição, passando até na frente do companheiro Mbappé, tema do próximo tópico.

3 – Mbappé

 

Com 23 anos, Mbappé já tem uma Copa do Mundo e, se conquistar outra, vai entrar para o panteão de bicampeões mundiais, ficando a apenas uma de distância de Pelé. As comparações são inevitáveis, principalmente pela assombração que o francês ainda causa. Mbappé dribla, corre e chuta como se jogasse contra crianças – e muitas vezes só é parado com falta ou quando muitos ficam em cima dele. O camisa 10 da França tem futebol para continuar como um dos nomes dominantes no mundo. Por mais que você possa ter ressalvas com alguns comportamentos, é um jogador de se tirar o chapéu.

4 – Superação

 

Antes de a Copa começar, a França já estava repleta de desfalques. Mesmo assim, mostrou que tem um elenco de dar inveja a muita seleção por aí, e conseguiu caminhar até a final sem grandes sustos. Além da ausência do atual vencedor da Bola de Ouro, Karim Benzema (que já até jogou amistoso pelo Real Madrid), Didier Deschamps ainda teve que pensar em substitutos para Kimpembé, Pogba, Kanté e Nkunku, jogadores que certamente estariam em campo em algum momento da campanha francesa. Mesmo com todas as ausências, a França chega forte para a decisão.

5 – Vitória dos direitos humanos

 

Você deve se lembrar que antes de a Copa do Mundo começar havia muita divergência sobre o uso de uma braçadeira de capitão similar com a que está na imagem abaixo. Isso porque o Catar proíbe relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, com elas podendo até ser presas ou condenadas à morte. A forma que parte das seleções (a França incluída) tinha encontrado para se manifestar contra essa violação dos direitos humanos era usar a faixa de capitão, mas nem isso foi permitido pela Fifa, sob o risco de perda de pontos para as seleções na fase de grupos.

MOTIVO BÔNUS – Argentina? Não

 

Se hoje os argentinos cantam músicas da Copa de 1990 quando eliminaram o Brasil e nem campeões foram, imagina como vai ser se vencerem em 2022, tendo ganhado com facilidade dos nossos algozes croatas. Teremos que viver anos com músicas dos “hermanos” dizendo que são melhores, com aquela empáfia, além de não podermos mais cantar a canção que lembra do título que Vampeta tem e o camisa 10 deles, não. Messi é gênio, isso é indiscutível, mas um flamenguista e um vascaíno jamais torceriam para os rivais por causa de Zico ou Roberto Dinamite.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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