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Entenda porque deputados do União Brasil pressionam por expulsão de Luciano Bivar

Aliados dizem que ele se sente traído e que não está preocupado com possibilidade de saída da legenda

Luciano Bivar, corre risco de ser expulso, na avaliação de membros da sigla. Integrantes da bancada da Câmara afirmam que, inicialmente, o caminho seria pela via judicial e não pelo regimento interno da sigla.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que o partido fará uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral para que o incêndio na casa Ipojuca (PE) do presidente eleito da sigla, Antônio Rueda, e da irmã dele seja investigado. Caiado afirma se tratar de um “crime político e um atentado contra o União Brasil”.

A defesa de Rueda também anunciou que irá ao Supremo Tribunal Federal para que Bivar seja investigado pelo episódio. Se algo for comprovado, a expulsão é dada como certa. Mas há pedidos internos também. Na semana passada, o deputado Pauderney Avelino (UNIÃO-AM) protocolou uma representação na comissão executiva do partido contra Bivar.

A bancada do partido na Câmara se reúne nesta terça-feira em um encontro que já estava previamente agendado e que deve discutir a situação de Bivar. Rueda só toma posse como presidente da legenda no dia primeiro de junho.

Expoentes da sigla dizem que, hoje, já não há duas alas rachando a legenda ao meio e que Bivar está sozinho.

Luciano Bivar, no entanto, não foi completamente abandonado. Integrantes do União Brasil próximos do pernambucano afirmam que uma guerra foi deflagrada e que Bivar se sente traído e desmoralizado por um dos seus principais aliados. No passado, ele e Rueda foram próximos.

“Acho que ele vai lutar até o fim pela preservação da sua honra e dignidade, independentemente de qualquer processo partidário. Pelo que conheço do Bivar, ele não está muito preocupado com um eventual processo de expulsão ou coisa do tipo”, disse um defensor sob sigilo.

Bivar negou as acusações sobre responsabilidade no incêndio em Pernambuco e outras ameaças contra Rueda. “Repudio qualquer ilação que tenha relação a esses últimos acontecimentos. Isso é fruto de uma represália em função de denúncias que estamos apresentando hoje ao Conselho de Ética do partido”.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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