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PF identifica depósitos em dinheiro vivo feitos por Mauro Cid para Michelle Bolsonaro, revela site

Comprovantes aparecem dias após áudios do militar apontarem preocupação com a transferência configurar prática de rachadinha

A Polícia Federal identificou sete comprovantes de depósitos em dinheiro vivo feitos por Mauro Cid para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A informação foi revelada pelo site UOL nesta segunda-feira 15.

Os comprovantes de pagamentos estão, de acordo com o portal, em conversas do WhatsApp apreendidas no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Nas conversas, ele compartilhou os comprovantes tanto com assessoras de Michelle, quanto no grupo de Ajudância de Ordens de Bolsonaro.

Os depósitos, realizados entre março e maio de 2021, segundo os comprovantes, somam 8.600 reais e foram feitos de forma fracionada, prática comum em casos de rachadinha, já que a divisão dos valores reduz a chance de alertas às autoridades. Seis pagamentos foram feitos no caixa eletrônico e um no atendimento presencial

“Esses depósitos ocorreram predominantemente de forma fracionada, ou seja, o depositante ao invés de utilizar um único envelope com a quantia desejada, fracionou o valor total em dois envelopes distintos, realizando os depósitos de forma sucessiva em curto espaço temporal (minutos)”, diz um trecho da investigação da PF publicada pelo UOL.

Em outra conversa, a PF também encontrou uma transferência bancária de 5 mil reais, realizada em julho de 2021, feita diretamente da conta de Mauro Cid para a conta de Michelle. Há pagamentos em dinheiro vivo de boletos do irmão e da tia de Michelle. Em uma das conversas, Cid menciona que o próprio ex-presidente Bolsonaro teria orientado que o pagamento fosse em dinheiro vivo.

“No grupo de WhatsApp da Ajudância de Ordens, Mauro Cid encaminha orientação do Exmo. Sr. Presidente da República, no sentido de o pagamento da GRU ser feita em dinheiro para ‘evitar interpretações equivocadas”, diz um trecho do despacho de Alexandre de Moraes que autorizou a quebra de sigilo de Mauro Cid em setembro do ano passado.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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